A Justiça determinou, na última sexta-feira (4), a interdição da cadeia pública de Guaíra, no Oeste do estado. O pedido havia sido feito no dia 16 de setembro pelo Ministério Público (MP-PR), e foi acatado pela 1ª Vara da Comarca do município. No momento da interdição, a cadeia estava com 198 presos em um espaço que comporta 64, ou seja, mais de três vezes a capacidade do local. Além dos números, a medida foi tomada com base em "ocorrências frequentes de epidemias de doenças respiratórias e dermatológicas entre os detentos, devido ao péssimo estado de conservação do local, ausência de areação adequada, insalubridade do ambiente e superlotação carcerária", segundo o MP.
Foi a segunda interdição em menos de duas semanas. No dia 30 de setembro, o MP obteve no judiciário a interdição da cadeia de Marcehal Cândido Rondon, também no oeste, por superlotação e más condições estruturais.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (Sesp), os presos provisórios de Guaíra devem ser removidos a unidades adequadas em até dez dias. Os presos definitivos, por sua vez, devem ser transferidos dentro de um mês. A medida judicial prevê que o governo do estado seja multado caso a norma seja descumprida.
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