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Rachel Genofre foi assassinada em novembro de 2008 | Álbum de família
Rachel Genofre foi assassinada em novembro de 2008| Foto: Álbum de família

Um laudo do Instituto Médico Legal (IML) descartou a possibilidade de que Célio dos Santos Vieira, de 33 anos, seja o assassino da menina Rachel Genofre, de nove anos, que foi encontrada morta em novembro de 2008. Vieira foi preso no dia 6 de junho, em frente ao Shopping Palladium, em Curitiba, depois de ter sido reconhecido por um garoto de 12 anos, a quem o acusado teria abusado sexualmente.

O resultado do exame foi recebido nesta sexta-feira (18), pela Delegacia de Homicídios (DH), que investiga a morte da menina. O teste comparou o código genético de Vieira com o DNA do material encontrado no corpo de Rachel. O resultado negativo corrobora a versão de Vieira, que, logo após a prisão, teria negado a autoria do assassinato da menina.

Este tipo de averiguação faz parte de uma das linhas de investigação definidas pela delegada Vanessa Alice, segundo a qual toda pessoa acusada de pedofilia no estado deve ser submetida ao exame. Segundo a DH, mais de 50 pessoas presas acusadas de abusar de menores de idade foram submetidas ao teste. Até mesmo suspeitos de outros estados já tiveram seu material coletado para comparação com o do assassino de Rachel.

O caso Rachel

O assassinato da menina Rachel intriga a polícia há um ano e sete meses. O corpo da criança foi encontrado no dia 5 de novembro de 2008, dentro de uma mala abandonada na Rodoferroviária de Curitiba. Ela foi vista pela última vez dois dias antes, no dia 3 de novembro, ao sair do Instituto de Educação, no Centro, onde estudava.

Filha de uma professora, Rachel ia e voltava, sozinha e de ônibus, da Vila Guaíra, onde morava. A mala onde estava o corpo da menina foi encontrada sob uma das escadas do setor de transporte estadual, por uma família indígena, que estava morando no local havia duas semanas. O corpo estava inteiro, ainda com o uniforme do Instituto de Educação e apresentava sinais de estrangulamento. Na ocasião, os médicos do IML confirmaram que a menina sofreu violência sexual.

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