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A advogada Sheila do Rocio Cercal, diretora do curso de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), acha que a fiscalização é importante para consolidar a lei seca. "Em um primeiro momento os motoristas ficaram assustados com a ampla divulgação na mídia e tomaram cuidado, mas ficar de olho nos motoristas ainda é necessário para garantir a aplicação da lei", diz. De acordo com Sheila, até a lei pegar como aconteceu com o cinto de segurança, ainda é preciso muitas campanhas educativas e participação da mídia.

Para Joe Zelo, advogado especialista em trânsito, se a fiscalização não for efetiva, corre o risco de a lei cair em desuso. "Para que se consiga conscientizar a população é preciso muita fiscalização. Se afrouxar, as estatísticas voltam ao normal", explica. "Conheço muitas pessoas que bebem normalmente e acreditam que só serão pegos por um azar do destino".

O capitão Alexandre Stange, da assessoria militar do Detran, também acredita que vigiar os motoristas é importante. Apesar de o Detran ter somente dois aparelhos para realizar o teste do bafômetro, ele garante que quando ocorrem acidentes a fiscalização é completa. Uma licitação está em fase final para a aquisição de mais aparelhos e o objetivo é que cada batalhão da Polícia Militar no estado possua um.

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