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Acusado de assassinar a ex-namorada Eloá Pimentel, de 15 anos, em outubro, o jovem Lindemberg Alves aguarda com ansiedade o dia de amanhã, quando falará à Justiça pela primeira vez. Lindemberg de 22 anos, recebeu nesta quarta-feira (7) a visita da advogada Ana Lúcia Assad, no Presídio II de Tremembé, no interior de São Paulo. "Conversamos e posicionamos ele sobre como estão as coisas", disse Ana Lúcia. "Qualquer pessoa na posição dele estaria bastante ansiosa. É o que ele está sentindo.

A defesa ainda não definiu se Lindemberg falará sobre o crime ou permanecerá em silêncio. A decisão só será tomada depois da fala das testemunhas, que serão ouvidas pelo juiz José Carlos de França Carvalho Neto, da Vara do Júri de Execuções Criminais, antes de Lindemberg. A audiência começa às 9 horas no Fórum de Santo André, no Grande ABC (SP), onde o crime aconteceu. O acusado tem o direito de assistir aos depoimentos, desde que as testemunhas consintam.

Serão cinco testemunhas de acusação e dez de defesa. Entre as de acusação, estão quatro vítimas - Nayara Rodrigues, outros dois adolescentes, todos de 15 anos, e um policial que Lindemberg teria tentado atingir ao disparar uma arma da janela do apartamento. O jovem responde por homicídio duplamente qualificado - por motivo torpe e com impossibilidade de defesa da vítima -, tentativa de homicídio, cárcere privado e disparo de arma de fogo.

Eloá, Nayara, e os dois adolescentes foram feitos reféns no apartamento em que morava Eloá, num conjunto habitacional da cidade. Os dois meninos foram liberados depois de nove horas. Nayara foi libertada após um dia, mas voltou ao prédio com o consentimento da polícia e virou refém outra vez. No desfecho do caso, policiais invadiram o apartamento. Eloá levou um tiro na cabeça e morreu no hospital. Nayara foi atingida no rosto e na mão.

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