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Luciano Hang fala sobre pandemia, lockdown, Lula, apoio a Bolsonaro e eleições 2022
Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan: “Vacinação é o maior programa econômico para o país”| Foto: Divulgação

Empresário e ativista político, o catarinense dono da rede de lojas Havan Luciano Hang entrou de vez no debate político em 2018, quando propôs mudanças estruturais para levar o Brasil ao patamar de países de primeiro mundo. Na campanha eleitoral de 2018, foi um fiel apoiador do presidente Jair Bolsonaro, segundo ele, pelo liberalismo econômico e por defender alterações profundas no cenário político brasileiro.

Hoje, o empresário de 58 anos, que emprega aproximadamente 20 mil pessoas, mantém o discurso da importância das reformas estruturais para o país e compara a gestão do poder público à de uma empresa: se houver boa administração, participação de múltiplos segmentos da sociedade, cultura sólida e visão de longo prazo há potencial de crescimento.

Quanto à pandemia, Hang – que perdeu sua mãe no início de fevereiro em decorrência da Covid-19 – tem apontado a vacinação em massa como saída para a crise de saúde, além de se referir à imunização como o “maior programa econômico do país”, capaz de retomar a geração de empregos e renda no país. Ele também defende o tratamento precoce.

Em entrevista exclusiva à Gazeta do Povo, Luciano Hang falou sobre pandemia, lockdown, Lava Jato, Jair Bolsonaro, Lula, possível futuro na política e eleições 2022.

Antes de entrar nas questões sobre política nacional, como o senhor descreve sua visão política?

Luciano Hang: Eu sou um torcedor pelo Brasil. Acho que existe o certo e o errado; o que tem lógica e bom senso e o que não tem; o que deu certo em outros lugares do mundo e o que deu errado. Eu me meti a ser ativista político em 2018 para tentar ajudar a mudar o nosso Brasil. É um país que tem tudo para dar certo: tem tamanho continental, terra, clima, riquezas naturais, população de mais de 200 milhões de habitantes – tem tudo para figurar entre os primeiros do mundo, mas não consegue.

Eu compactuo com aquela história de Israel. Fui visitar o país recentemente. Israel não tem nada e consegue tudo, o Brasil tem tudo e não consegue nada. É um país 95% árido e consegue ser pujante no mundo, consegue ter um lugar de destaque. O Brasil tem terra, tem povo que gosta de trabalhar, mas lamentavelmente é mal administrado. Não existe empresa que consiga ir bem se for mal administrada. Foi por isso que eu, como a maioria dos brasileiros, comecei a participar um pouco mais da vida pública desde 2018.

Recentemente o senhor, junto com outros empresários, lançou uma campanha para levantar assinaturas e enviar um abaixo-assinado ao Congresso Nacional pedindo revisão da lei que trata da compra e distribuição de vacinas contra a Covid-19 por parte da iniciativa privada. Quem se opõe a essa medida entende que isso poderia afetar a capacidade de vacinação prioritária por parte do SUS. Como o senhor avalia essa questão?

Luciano Hang: O que nós queremos é andar paralelamente, concomitantemente. É estranho o jeito que a lei saiu, não esperava que o Congresso cerceasse a iniciativa privada de ir atrás de vacinas e disponibilizá-las tanto para doação quanto para venda. Se a iniciativa privada também entrar para ajudar, a imunização será muito mais rápida e mais eficiente.

O Brasil tem uma população enorme, acho que o governo sozinho não vai dar a velocidade que o brasileiro quer. O povo tem pressa de se vacinar. Por que não deixar que laboratórios, farmácias, hospitais e clínicas possam importar vacinas e disponibilizar para a população? Tenho certeza de que grande parte da população também queria poder comprar uma vacina. E assim, diminui a pressão em cima do SUS inclusive, porque quando você coloca o SUS para vacinar todo mundo, naquela fila há pessoas que poderiam comprar suas vacinas e deixar, com mais velocidade, mais vacinas para as pessoas que não têm condições de comprar.

Precisa mudar a lei. Confio que o mercado pode ajudar muito a resolver o problema da vacinação. Lamentavelmente, mais uma vez o poder público se mete e atrapalha na pandemia.

A adesão de governadores e prefeitos a medidas mais restritivas para o funcionamento do comércio e da indústria e também para a circulação de pessoas de uma forma geral teve aumento significativo nas últimas semanas. O senhor, sendo um crítico desse tipo de medida, acredita que no atual cenário é possível combater a Covid-19 sem lockdown ou medidas semelhantes?

Luciano Hang: O lockdown é uma medida simplista para o setor público fazer com o cidadão. “Fecha tudo e eu quase não tenho responsabilidade de correr atrás da solução”.

Se desde o começo, lá em março do ano passado, [o setor público] dissesse: “Nós vamos parar para resolver o problema da saúde”, tudo bem. Mas depois de um ano ainda há prefeitos e governadores que ainda não resolveram o problema da saúde – correndo atrás de leitos de UTI, enfermaria, equipamentos, tratamento precoce – e querem fazer lockdown. Ou seja, a incompetência leva ao lockdown.

É preciso bater de frente com o problema. Para todo problema tem solução, mas têm gestores que para cada solução arranjam um problema.

Como o senhor avalia a forma como o governo federal tem administrado a atual crise de saúde?

Luciano Hang: Eu acho que desde o começo da pandemia, o presidente sempre falou o seguinte: “Temos que cuidar da saúde sem se descuidar da economia”. Desde o começo, como ninguém sabia lidar com a doença, eu e mais um grupo de médicos infectologistas e demais cientistas começamos a falar sobre o tratamento precoce. Jamais se falou em negacionismo. Nem o presidente. Desde o princípio, ele sabia do problema da pandemia. Segundo as informações, foram atrás das vacinas já no ano passado.

Mas as informações às vezes são deturpadas, e as pessoas são propositadamente levadas a pensar que o presidente é um negacionista. Eu tenho certeza que ele não é. Ele teve Covid, eu também tive, minha mãe teve. Perdi pessoas, perdi amigos. Mas não podemos nos fixar no problema e sim na solução do problema.

Eu vejo a vacina hoje como primordial para resolvermos o problema da pandemia. Ontem [a entrevista foi realizada no dia 26 de março] disse para o Paulo Guedes que o maior programa econômico do país hoje se chama vacinação em massa. Resolvida a pandemia do coronavírus, tenho certeza que a economia acelera.

As maiores economias do mundo chegaram a cair perto de 10%, e o Brasil caiu 4,1%. Então é preciso se fixar na vacinação em massa para o Brasil voltar aos trilhos e a ter o destaque que merece. Para isso precisamos de liberalismo econômico, reformas, privatizações e o mais importante: confiança dos investidores, para voltar novamente o espírito “animal” dos empresários de apostarem no Brasil, de investirem para a geração de empregos.

O senhor tem sido um entusiasta da vacinação para conter a pandemia. Na sua avaliação, faltou ao governo federal ser mais claro quanto à importância da vacina?

Luciano Hang: Faltou comunicar melhor. Acho que tem faltado ao governo federal uma comunicação melhor, mostrando tudo o que está fazendo e se comparando com outros lugares do mundo.

Quando se fala que a pandemia no Brasil é a pior do mundo, na verdade não é. Segundo o site Worldometer, o Brasil está em 21º do mundo no número de mortes por milhão de habitantes. A maioria dos países que estão na nossa frente são países de primeiro mundo. Nos Estados Unidos houve mais mortes por milhão, na Itália e na Inglaterra também. E alguns países que estão atrás de nós estão mais ou menos com o mesmo número de mortes por milhão.

Falta uma melhor comunicação com os brasileiros sobre tudo o que foi feito durante a pandemia e sobre como se comporta o Brasil. Tem sempre que comparar o Brasil com os outros. Se não se comparar com ninguém, pode achar que é o pior ou o melhor. Essa comparação e a comunicação do governo têm falhado.

Acredita que haja uma politização em torno da pandemia, com atores políticos buscando capitalizar em cima da crise de saúde?

Luciano Hang: Não tenho dúvidas. A politização acontece diariamente. Se o presidente disser que água faz bem para saúde, amanhã vão dizer que água é a pior coisa para a saúde. É uma coisa impressionante. A mídia tem um papel preponderante nesse momento, deveria ter um posicionamento mais otimista, mais realista sobre o que está acontecendo e ajudar a resolver o problema.

Você pode ver no jornal todos os dias falando mal de todas as propostas do governo. Aí não tem quem consiga acreditar no nosso país. Você vê todos os dias apenas notícias ruins. Para ser otimista, acreditar não só no país, mas na sua empresa, na sua vida, tem que tomar vacina de boas informações todos os dias. E a falta disso está levando o Brasil a ter essa visão.

Vamos ainda passar um momento difícil como passou a Europa. Graças a Deus, a vacina está chegando e vai amenizar isso. Se o Brasil correr com as vacinações e sim, também puder arranjar remédios para o coronavírus, fazer tratamento precoce, vamos voltar ao normal o mais rápido possível. Rezo pra isso todos os dias. O brasileiro não merece tanta tristeza.

Recentemente completaram-se oito meses que suas contas no Twitter e no Facebook foram bloqueadas por determinação judicial. Como o senhor enxerga essa decisão do STF que o colocou como um dos investigados no chamado “Inquérito das Fake News”? Acredita que atualmente exista algum tipo de censura ao pensamento conservador no Brasil?

Luciano Hang: A liberdade de expressão é uma das coisas mais importantes na vida de uma nação e de uma pessoa. Desde o ano passado estamos pedindo a volta do meu Facebook e do meu Twitter, porque entendemos que nada fizemos contra o STF ou contra qualquer instituição. Pelo contrário, tudo o que me manifestei está nas minhas redes sociais. Eu jamais iria contra o STF. As instituições brasileiras são as responsáveis por nossa democracia. Espero que logo logo possamos voltar à normalidade e eu possa ter minhas redes sociais de volta.

Quanto à censura, acho que as redes sociais cerceiam alguns assuntos. Isso é ruim. Cada um tem o direito de expressar aquilo que pensa, e cabe à população saber através da informação se aquilo é errado ou certo. Mas jamais um veículo pode tentar cercear ou tentar levar todas as pessoas para um caminho só.

Na minha empresa prego muito isso: todo mundo tem a liberdade de falar o que quer. Isso é o que faz com que uma empresa seja de sucesso. Se começar a ter um único caminho, essa empresa será um fracasso. Não surgem ideias novas, as pessoas ficam com medo de tomar iniciativas... E é nas grandes indagações ou nas ideias totalmente diferentes que surgem as grandes mudanças.

E isso é nas empresas, no município, no estado, no país – ninguém é dono da verdade. Não existe dono da verdade. A partir do momento em que alguém se achar dono da verdade é o começo do fim.

Como o senhor avalia as recentes decisões por parte do STF, de anular as decisões judiciais contra o ex-presidente Lula e de declarar que Sergio Moro foi parcial ao condená-lo?

Luciano Hang: A operação Lava Jato foi uma das maiores operações feitas nesse país. Eu sempre a apoiei e continuo apoiando. Foi ela que mostrou as entranhas do poder. Aliás, antes dela, também o Mensalão e o Petrolão. Foi um trabalho bem feito e fico muito triste por tudo o que está acontecendo.

Não consigo mensurar o que aconteceu nesses casos, mas vejo que o povo brasileiro ficou muito triste com as decisões tomadas. Acho que os brasileiros querem ver que o que é certo é certo, e o que é errado é errado, e através da Justiça é que vamos ver isso acontecer.

Se fosse feita uma pesquisa sobre o que aconteceu nos últimos dias ou meses em relação à Lava Jato, teríamos a certeza do “raio-x” do pensamento dos brasileiros. Diria que talvez 90% da população apoiava e continua apoiando a Lava Jato.

Você foi um grande apoiador do presidente Jair Bolsonaro durante a campanha de 2018. Após pouco mais de dois anos de mandato, qual é o balanço que o senhor faz da gestão Bolsonaro no governo federal?

Luciano Hang: Eu entrei no dia 5 de janeiro de 2018 como ativista político, fui ter um candidato só no dia 17 de agosto daquele ano e lutei pela eleição do Bolsonaro, pelo liberalismo econômico e pela mudança que os brasileiros tanto almejam para o país.

Todo mundo quer um país com desenvolvimento de emprego, de renda, de qualidade de vida, de educação, de saúde. Foi para isso que lutei. Durante esses anos, as pautas que se baseiam naquilo que acho certo, tenho apoiado. E se algo acontece fora daquilo que acho certo, eu tenho falado. Não podemos apoiar 100% as decisões de ninguém. Mas tenho me posicionado sempre num sentido só: de melhorar a qualidade de vida do povo brasileiro.

Tenho falado muito sobre as privatizações, a reforma administrativa, a tributária... Na época lutei pela reforma da previdência, recentemente pelo saneamento, pela independência do Banco Central. Precisamos ter mais velocidade nas reformas. Mas tenho visto que a equipe econômica, a equipe de ministros do presidente Bolsonaro tem trabalhado muito para mudar tudo isso e melhorar a vida do cidadão.

Não tenho partido nem político de estimação, mas vejo que Bolsonaro tem feito um trabalho incansável para mudar o Brasil.

Apoiará Bolsonaro novamente, caso tente a reeleição em 2022?

Luciano Hang: É difícil de prever isso tão antecipadamente. Temos ainda um ano e meio pela frente e vou me posicionar sim, como me posicionei a partir de 2018, mas ainda tem muito tempo pela frente.

Acho que o Brasil precisa avançar, jamais voltar para trás. O povo brasileiro, indignado com os últimos acontecimentos, deverá colocar nas urnas sua indignação. Se por acaso políticos denunciados pela Lava Jato se apresentarem como candidatos nas eleições de 2022, deverão ser rechaçados pela grande maioria dos brasileiros. É na urna que esse pessoal precisa ser vencido. É na urna que a indignação do povo brasileiro tem que aparecer.

Tem em mente disputar algum cargo político nos próximos anos?

Luciano Hang: Olha, o futuro a Deus pertence. Não posso me antecipar em nada. Vamos esperar os acontecimentos virem pela frente e ver o que vai acontecer. As pessoas são cobradas por aquilo que falam e nem sempre o que falam é o que poderá ser feito lá na frente. Vamos ver o que acontece nos próximos meses e tomarei minha decisão mais à frente.

Entrei na política como ativista político para mudar o Brasil. Estarei do lado do povo brasileiro, como estive em 2018. Espero que o Brasil volte à normalidade, à paz, à tranquilidade. Não podemos viver diariamente do jeito que estamos.

Além da pandemia, estamos vivendo um ativismo muito forte diariamente nas redes sociais e principalmente na imprensa. O Brasil precisa de tranquilidade, de paz, de harmonia. Não são só os brasileiros comuns que anseiam por isso, mas para alguém poder investir no Brasil, precisa sentir essa harmonia, ter visão de longo prazo, sentir que o país é confiável, que pode investir, que pode deslumbrar um futuro.

Como disse, o Brasil tem tudo pra ser uma das grandes nações do mundo, só precisamos ter confiança. E ela acontece por meio da união, da harmonia e, principalmente da ajuda da mídia. A mídia precisa trazer novamente boas pautas. Não é só notícia ruim que vende; notícias boas também. Eu adoro dar notícias boas, eu trabalho por elas.

Um governo, município, estado, país não é diferente de uma empresa. Precisa ter uma base forte, uma cultura forte, ter bons propósitos e mostrar para onde vai. E aí vem todo mundo junto porque acredita neste sonho. É isso que o Brasil precisa valorizar. O brasileiro é de gente trabalhadora, honesta, que quer ver o futuro, quer ter trabalho, quer ter família. O Brasil é um país muito maior do que aquilo que se apresenta diariamente.

Como o senhor enxerga o cenário das eleições de 2022, principalmente com a possibilidade de Lula participar da disputa eleitoral?

Luciano Hang: Acho que o Lula vai se decepcionar. Se ele andar nas ruas, vai ver que o tempo dele já passou. Não sei se ele vai ter os votos que almeja ter. Com as redes sociais, WhatsApp, com a informação fluindo de maneira diferente, acho que o brasileiro está ciente do que quer. Nós não podemos voltar ao passado. O jovem brasileiro quer trabalho, quer desenvolvimento, quer qualidade de vida, quer ter um futuro. Não adianta estudar se não tem onde trabalhar.

Eu quero um país livre, democrático, que almeja disputar os primeiros lugares do mundo. Eu acho que o Lula representa muito o passado, e ninguém quer voltar mais para trás.

Se ele for para a disputa, ele vai ser derrotado no voto, porque o povo quer andar para frente, e isso eu noto nas ruas. Vejo isso no dia a dia. Andar nas ruas para sentir o calor do povo é a única forma de compreender o que está acontecendo no país. Não é aquilo que aparece muitas vezes nos jornais nem na televisão.

Como pretende estar no debate político daqui para frente, sobretudo nas eleições de 2022? 

Luciano Hang: Eu e todo o empresariado brasileiro gostaríamos de nos fixar nas nossas empresas. Nenhum empresário ou empreendedor do Brasil ou de qualquer lugar do mundo queria perder tanto tempo com política como a gente perde. Mas, lamentavelmente, é a política que faz um país ir para trás ou para frente. Eu gostaria de me dedicar exclusivamente à minha empresa, colocar mais projetos, mais lojas, gerar mais empregos, mais riqueza para o Brasil. Mas as leis são feitas por políticos, e por isso às vezes a gente tem que se meter em política.

Um país só se faz com empresas. Não é o serviço público que gera riqueza e empregos, são as empresas privadas. Através do liberalismo econômico é que podemos desenvolver nosso país sem a interferência do Estado. Gostaria que o Brasil fosse o mais desamarrado possível de Brasília e de burocratas, e que se deixasse a iniciativa privada crescer, como é feito nos países que deram certo.

Durante muitos anos o empresariado ficou à margem da política brasileira. Ficaram como coadjuvantes. Empreendedores também precisam ser protagonistas da história do Brasil. O empreendedor é um herói – você investe e não sabe se tem retorno, muitas vezes investe e quebra, perde tudo o que tem. É muito difícil ser empreendedor no Brasil, parece que todo mundo trabalha contra você.

Por muito tempo isso foi pregado pela esquerda para dividir a sociedade entre os que têm e os que não têm, fazendo pensar que os que não têm deveriam tomar dos que têm. Eu vejo ao contrário: temos que trabalhar todos juntos para se desenvolver. Tem pessoas que começaram na Havan como empregados e hoje em dia são empresários. Eu também comecei como operário.

Temos que botar na cabeça de todo mundo que tudo é possível desde que se trabalhe muito –  através do suor do rosto de cada um chega-se aonde quer, a realizar seus sonhos. É nesse país que acredito. Não num país onde tudo é o governo que paga. O dinheiro do governo vem do suor de quem trabalha.

A hora que conseguirmos mudar a cultura do brasileiro, vamos mudar o nosso país através do trabalho árduo: acordar de manhã cedo, trabalhar o dia todo, dormir tarde e acreditar no futuro. Se plantar essa semente na cabeça do brasileiro, de que tudo é possível, que o sucesso vem dele e não do governo, nós vamos mudar esse país.

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