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A morte de um homem de 81 anos no último dia 17 pode ter sido a terceira relacionada ao uso do medicamento dipirona sódica injetável em Londrina, região Norte do Paraná. Dois lotes suspeitos do remédio obrigaram a Vigilância Sanitária a suspender o uso da dipirona em postos de saúde e hospitais de todo o Paraná.

Após a apreensão de aproximadamente 12 mil ampolas do remédio, o Laboratório Central do Estado está analisando o material recolhido e o laudo deve ser divulgado em 20 dias. Os lotes suspeitos são o 233-0007b, do laboratório Teuto e o Z04605, do laboratório Hipolabor.

Em Curitiba, já foram recolhidas cerca de três mil ampolas da dipirona injetável que estavam distribuídas nos postos de saúde. Segundo o ParanáTV desta quarta-feira a dipirona é usada contra dor e febre e dificilmente é encontrada em farmácias em forma de injeção.

A Vigilância Sanitária afirmou que quem usa o remédio em gotas ou comprimidos pode ficar tranqüilo, já que o problema é apenas da versão injetável. , que o uso do remédio é comum em postos de saúde e hospitais.

A assessoria de imprensa do laboratório Teuto informou que até agora não recebeu nenhuma notificação da Anvisa ou da Vigilância Sanitária estadual. Segundo o laboratório, após a exibição das reportagens foram feitos exames nos lotes suspeitos, mas os resultados foram dentro dos padrões de qualidade da empresa. O laboratório Hipolabor também informou que não foi notificado e que nunca registrou problemas com o medicamento.

Outras mortes

Dois pacientes, que estavam internados, morreram neste fim de semana em Londrina, região Norte do Paraná, depois de receberem doses injetáveis do remédio dipirona sódica. Na semana passada, a Vigilância Sanitária determinou o recolhimento de aproximadamente 12 mil ampolas do remédio em hospitais e postos de saúde da cidade.

Confira a opinião dos médicos de Londrina sobre a dipirona na reportagem do ParanáTV

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