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Os fiscais do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) encontraram dez irregularidades em bombas de combustíveis em Maringá e uma em Umuarama, desde o início de janeiro, segundo balanço informado nesta quinta-feira (19). Os problemas são mecânicos e não representam necessariamente uma fraude - como a do chip, denunciada pelo programa Fantástico, da Rede Globo. De qualquer forma, os consumidores acabam recebendo menos combustível do que é pago. Em Maringá, desde 2 de janeiro, cerca de 40 postos foram fiscalizados, informou o Ipem. Em dez bombas foram encontradas irregularidades no volume fornecido de combustível. No último posto autuado em Maringá, por exemplo, o consumidor recebia 1% a menos de combustível, quando a legislação em vigência tolera 0,5% no máximo. Esse foi o maior problema encontrado.

Nesta semana, as fiscalizações seguiram em Umuarama, onde os fiscais estiveram em nove postos. Em um desses, foi encontrada uma variação de 0,6% para menos, um pouco mais que o limite permitido.

O gerente regional do Ipem, Michel Ravazi, explica que o órgão pretende fiscalizar as 104 cidades que fazem parte da regional de Maringá até final de março. "Fazemos essas inspeções todos os anos. Passamos três vezes por ano em cada posto da região. Aqui na região os erros são geralmente de medidas, o que não isenta os postos de serem autuados e pagarem multa."

Ele afirmou ainda que a lei federal que regula o setor estabelece multas de até R$ 1,5 milhão. O valor varia de acordo com vários fatores, entre os quais intencionalidade ou não.

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