O BHC enterrado na FUNASA de Maringá já foi retirado
- TV Cultura
As quatro toneladas do inseticida BHC, também conhecido como hexabenzeno de cloro, produto tóxico que estava enterrado há 20 anos no solo da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), em Maringá, foram retiradas nesta terça-feira (7). Os técnicos da empresa sanitária do Rio de Janeiro, Saneplan, finalizaram a tarefa com um dia a menos do previsto. Ao todo, 20 toneladas de terra contaminada misturada ao veneno foram removidas. Todo o material vai ser incinerado em Taboão da Serra (SP).
Os trabalhos dos técnicos que começaram nesta segunda (6)terminaram no final da tarde desta terça. Além do veneno, a terra que foi contaminada pelo produto também teve de ser removida. Dezenas de tambores foram usados para armazenar a terra e o BHC. "A estimativa é de que o veneno seja incinerado até o final da semana", disse Eduardo Miranda, engenheiro responsável.
Amostras da terra foram recolhidas para ter a garantia de que todo material contaminante tenha sido removido.
O BHC é um inseticida e sua sigla advém do nome inglês - Benzene Hexachloride - é um produto que combate pragas na lavoura e ao entrar em contato com a pele tem efeito cumulativo, causando danos irreverssíveis ao sistema nervoso central. A absorção pelo organismo pode ocorrer por via oral, respiratória ou simples contato com a pele. Entre os sintomas estão convulsões, dores-de-cabeça, tremores, arritmia e até óbito em casos mais graves.
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