• Carregando...

Reivindicações

A paralisação dos caminhoneiros reivindica três pontos principais: ajuste de impostos e encargos para o transportador autônomo, revisão da nova jornada de trabalho – limitada a 10 horas para contratados e 12 horas para autônomos - e regularização de que todo o tipo de transporte no País seja realizado por empresas e caminhoneiros especializados.

Centenas de caminhões seguem parados nesta segunda-feira (30) em pelo menos 75 municípios das regiões Noroeste e Centro-Oeste do Paraná. O manifesto acontece por conta da orientação do Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC) de suspender a atividade de transporte de cargas em todo Brasil.

O Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga (Sinditac) do Paraná possui três sedes na região, em Campo Mourão (abrange 25 municípios), Astorga (22) e Paranavaí (28). Os presidentes das três sedes confirmaram que 80% da frota segue parada.

"Eles nem saem para viajar, cada caminhão fica na própria garagem mesmo", declarou o presidente do Sinditac em Paranavái, Sérgio Godoi. Segundo ele, alguns caminhões também param na rodovia ou em postos de combustíveis.

De acordo com o presidente do sindicato em Campo Mourão, José Severino Provasi, a indicação para os caminhoneiros é que cada um, pelo menos, fique parado por três horas. "Se muitos caminhoneiros tivessem feito essa paralisação ainda na semana passada, já teríamos o documento assinado", analisou Provasi.

Segundo ele, muitos começaram a aderir a campanha nesta segunda (30). "Aqui está funcionando [nesta segunda] a paralisação na saída para Guarapuava. Também começamos pela manhã em Mamborê, com 170 caminhões, e Moreira Salles [não informado a quantidade]", declarou o presidente do sindicato.

Manifesto na rodovia

O Sinditac de Astorga organizou durante o início da manhã desta segunda (30) manifestos em algumas rodovias da região Noroeste.

Cones foram colocados na pista para facilitar o manifesto. "Estamos parando só os caminhões. Os outros veículos podem seguir tranquilos", informou. O manifesto tem a fiscalização da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e deve parar por volta das 11 horas desta segunda (30). "Vamos almoçar, não é isso que o governo quer? Voltaremos à paralisação depois das 14 horas."

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]