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Segundo médico, deixar esse tipo de produto ao alcance de crianças é um erro comum dos adultos

Uma menina de 2 anos morreu e a irmã dela está internada em estado grave depois que tomaram veneno usado para controle de insetos em hortas, nesta nesta terça-feira (30), em Goioerê, região Noroeste. A outra criança, de 1 ano, está na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitário (HU) de Maringá. Elas confundiram o veneno que estava dentro de uma garrafa de refrigerante.

A Polícia Civil de Goioerê instaurou inquérito para averiguar, mas por enquanto o caso está sendo tratado como acidental. "A princípio estamos tratando como acidente, mas se verificarmos responsáveis, eles terão de responder por negligência", disse Maridília de Quadros, escrivã da Delegacia de Goierê.

De acordo com a Polícia Civil, o envenenamento ocorreu por volta de 15h, na casa de uma vizinha. A mãe das meninas deixou as crianças aos cuidados da amiga e saiu. Na hora do acidente, as menores estariam na sala e teriam ido para outro quarto, onde o inseticida estava guardado. Outro irmão também estava na casa, mas não ingeriu o produto.

Primeiramente uma delas começou a passar mal e foi levada para o Pronto Socorro da cidade. Em seguida, foi encaminhada para a Santa Casa de Goioerê, aonde veio a morrer. No momento em que a primeira menina estava sendo atendida, a outra também foi levada para o hospital, e em seguida para o HU de Maringá.

Os pais e a vizinha já foram ouvidos. Uma amostra do veneno foi enviada para Criminalística de Umuarama que vai emitir um laudo em até 30 dias.

Segundo o hospital, o estado da menina ainda é grave, mas ela apresentou sensível melhora desde a entrada na unidade. Ela segue na UTI, mas não precisa mais de ajuda de aparelhos para respirar. O prognóstico é bom.

"Infelizmente esse é um erro que os adultos cometem com frequência, de guardar inseticidas e venenos em garrafas de refrigerante ou em potes que são atrativos para crianças. Elas não sabem o conteúdo e acabam ingerindo e tendo intoxicação. Infelizmente esse é um fato muito comum", disse o médico pediatra Juliano José Jorge, do HU.

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