Depois de seis anos de abandono, o governador Roberto Requião divulgou, no início da semana, que as obras de construção da Penitenciária de Semiliberdade de Maringá serão retomadas. Vão ser investidos R$ 4,8 milhões para a finalização das obras que foram paralisadas em 2003. O recurso virá de um convênio entre os governos federal e estadual. As obras estavam paradas em razão de uma discussão judicial entre estado e construtora.
De acordo com a Agência Estadual de Notícias, órgão oficial de comunicação do governo do estado, o Paraná entrou com pedido de indenização contra a empreiteira, que abandonou a obra sem concluí-la. A Secretaria da Justiça (Seju) informou que a unidade a de regime semiaberto masculino terá capacidade para 300 presos e que as obras devem começar no próximo ano.
A reportagem entrou em contato com a Seju e com o Departamento Penitenciário para verificar possíveis datas da licitação para as novas obras, prazo de entrega da Penitenciária de Semiliberdade, mas não houve retorno.
PCE
A Penitenciária Central do Estado, inaugurada há 55 anos, em Piraquara, região metropolitana de Curitiba, também será reestruturada. Segundo a Secretaria da Justiça, não serão abertas novas vagas, somente as celas já existentes vão ser reformadas para melhorar as condições de instalação dos presos. Hoje, as instalações estão deterioradas em função do tempo e de antigas rebeliões. A unidade tem capacidade para 1.500 presos.
O projeto prevê recursos estaduais de R$ 15,3 milhões, que serão investidos nas 40 celas individuais, 240 alojamentos coletivos (com capacidade para seis presidiários cada) e nos 16 pátios para banho de sol. Segundo a Secretaria da Justiça, a obra deve começar em novembro, com previsão de um ano para sua conclusão.
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