Para resolver a situação emergencial criada depois que empresas foram proibidas de depositar entulho de construção civil no aterro municipal, a Prefeitura de Maringá e o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) deram autorização para que os resíduos sejam levados para a Pedreira Municipal, nesta sexta-feira (20). Contudo, a permissão só é válida até 2 de março e para as caçambas que já tinham sido contratadas e encontram-se cheias.
Para isso, as empresas que prestam o serviço de transporte de entulho devem se responsabilizar por separar o conteúdo antes de despejar na pedreira da prefeitura. Segundo Vagner Mussio, secretário de Serviços Públicos, a solução é emergencial e visa minimizar o problema.
As empresas geradoras de resíduos alegam que as pedreiras particulares autorizadas para receber o material estão cobrando preços muito altos. Em média, precisam pagar R$ 60 por caçamba que vai fazer o transporte e mais R$ 80 para depositar o material nas pedreiras.
Cerca de 30 representantes de empresas que transportam entulhos estiveram presentes na reunião desta sexta-feira, na prefeitura, e concordaram com os termos da negociação. Juntas, as empresas possuem duas mil caçambas, sendo que 90% delas estão cheias.
Desde segunda-feira (16), o aterro municipal não recebe mais os resíduos de construção civil. A partir de 10 de março a proibição se estende para resíduos industriais. Em ambos os casos, a norma vale apenas para os grandes geradores.