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Esta segunda-feira (9) foi mais um dia sem aula na Escola Municipal Nikon Kopko, em Campo Mourão. Os pais estão assustados e os professores cada vez mais inseguros depois que a diretora foi agredida pelo tio de um aluno na última quinta-feira (5).

No portão da escola existe um aviso: "As aulas foram interrompidas por tempo indeterminado". O cancelamento das atividades foi um protesto contra a violência. "Nessa situação ficamos com medo de enviar nossos alunos para as aulas", disse Lúcia de Souza, avó de um estudante.

Na quinta-feira, a diretora da escola foi parar no hospital após o tio de quatro estudantes tê-la agredido com um capacete. Fabiano Zenilhe foi preso na sexta-feira (6), não pelas agressões, mas por ser suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas.

Nesta segunda-feira os funcionários da escola cumpriram expediente no Sindicato dos Servidores Municipais. Eles continuam abalados pela violência contra a colega e temem novos ataques. Na reunião, eles decidiram que só voltam para as salas de aula se houver garantia de segurança. "Além da agressão à diretora, os professores foram ameaçados por membros da comunidade e isso é bastante preocupante", disse a presidente do Sindicato, Zulméia da Silva, em entrevista ao telejornal Paraná TV, da RPC. Segundo o tenente Marco Fahur da Polícia Militar de Campo Mourão não é possível disponibilizar um soldado para ficar integralmente na escola. "Aumentamos o patrulhamento na região para dar mais segurança à comunidade, em razão dos fatos ocorridos", disse. A diretora da escola, Rosemari Lino, disse que espera o apoio da comunidade para continuar as atividades. "Ficamos muito abalados, pois nunca esperamos uma situação como essa no nosso ambiente de trabalho", afirmou.

A diretora já saiu do hospital e se recupera em casa. A Secretaria Municipal de Educação de Campo Mourão considera o caso um fato isolado, mas irá pedir reforço policial na região da escola.

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