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A geração de empregos em Maringá cresceu 12% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Conforme o balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta terça-feira (23), foram gerados 7.304 postos de trabalho na cidade (54.278 contratações e 46.974 demissões) nos seis primeiros meses do ano. Já no primeiro semestre de 2012, foram 6.486 novas vagas geradas.

Os setores que tiveram o maior crescimento foram o do comércio, com aumento de 608 empregos no primeiro semestre do ano passado para 1.008 neste ano, e de serviços, que subiu de 2.879 para 3.256 postos de trabalho. Para o economista da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim) e professor da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Joílson Dias, esse crescimento ocorreu devido ao alto número de demissões no final de 2012.

"O comércio terminou no negativo no ano passado, então os empresários precisaram se reajustar. Assim, o comércio tem reagido positivamente neste ano", avaliou. "Nossa cidade também é um polo de serviços na área de saúde e educação, em especial nos serviços de apoio a atividade econômica, e por isso cresceu bastante nessas áreas."

Um dado que chamou a atenção de Dias foi a queda na geração de emprego no setor da construção civil. Enquanto o saldo do primeiro semestre de 2012 ficou em 1.563 vagas, neste ano o valor diminuiu para 1.229. "Percebo que esse setor atingiu o máximo de crescimento, então temos já uma estabilidade", afirmou. "Chegamos ao patamar máximo, então o número está mais estagnado."

Valor mensal

Em relação aos dados somente do mês de junho, o setor de serviços apresentou o maior crescimento: o saldo saltou de 11 para 507 postos de trabalho. O mês apresentou saldo de 440 postos gerados, sendo 8.158 contratações e 7.718 demissões. No mesmo período do ano passado, Maringá fechou junho no negativo: com saldo negativo de 156 empregos – 7.142 contratações e 7.298 demissões.

O crescimento mensal colocou Maringá no segundo lugar no ranking da evolução do emprego formal em municípios com mais de 30 mil habitantes do Paraná. O primeiro lugar ficou com Rolândia, com um saldo de empregos gerados de 443, três a mais que Maringá. A diferença de Maringá para a terceira colocada Londrina, por exemplo, foi de 110 empregos. Em 23 municípios, o número de demissões foi maior do que o de contratações. O pior desempenho foi o de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, que apresentou saldo negativo de 552 vagas.

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