Quase um ano após a inauguração, a Penitenciária de Cruzeiro do Oeste (Peco) permanece sem uma equipe de saúde adequada. De acordo com a Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju), atualmente apenas três assistentes sociais trabalham no local. Faltam outros cinco profissionais: um clínico geral, um psiquiatra, um dentista e dois técnicos de enfermagem.
De acordo com a assessoria de imprensa da pasta, o concurso de seleção desses profissionais foi realizado no ano passado. No entanto, por conta dos trâmites considerados normais pela secretaria, a contratação e ocupação das vagas por esses profissionais ainda não foi realizada.
Além dos novos cinco profissionais previstos para a Peco, a Seju informa que outros 92 profissionais da saúde foram selecionados e devem ser efetivados até abril em diversas unidades do estado.
A carência da Peco motivou a juíza da Vara de Execuções Penais (VEP) de Cruzeiro do Oeste, Helênika de Souza Pinto Sperotto, a estabelecer um prazo para que a secretaria providenciasse a contratação e efetivação dos profissionais, sob o risco de ser interditada. No entanto, a Seju informou que a juíza suspendeu a decisão após negociações com a pasta.
De acordo com a assessoria de imprensa da Seju, na tarde de quinta-feira (14) foi aprovada a criação da Comissão Técnica de Classificação (CTC) e do Conselho Disciplinar (CD). A criação das comissões estava entre as exigências da juíza para a suspensão do pedido de interdição.
Até as 12h45 desta sexta-feira (15), a juíza não foi encontrada para comentar as informações divulgadas pela Seju.
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