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Maringá está em uma situação relativamente confortável em relação ao risco de epidemia de dengue. De acordo com o Levantamento de Índice do Mosquito Aedes Aegypti (Lira), divulgado na manhã desta segunda-feira (13), o Município tem marca de 0,6% - 0,4% a menos do que o máximo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). No Lira divulgado em novembro, o índice era de 0,9%.

Em quatro anos, esta é a primeira vez em que o Município atingiu o índice de 0,6%. "Estamos com uma situação confortável, mas não tranquila. Os órgãos e instituições integradas ao trabalho dos agentes ambientais estão mobilizados e parte da sociedade tem ajudado, mas na dengue é preciso estar sempre alerta", comentou o secretario de saúde de Maringá, Antônio Carlos Nardi.

Regiões mais afetadas pelo foco do mosquito

O Lira indicou as regiões com o maior índice de foco do mosquito da dengue em Maringá. Com 2,2%, a região do Jardim Alvorada, Alvorada 2, Sumaré e Ebenezer são as campeãs em focos do mosquito transmissor. Segundo o secretário da saúde, 75% dos focos nessa área estão em objetos em quintais. "Não se trata de terreno baldio, mas em quintais de residências."

As demais regiões que também estão com índices mais elevados são os distritos de Iguatemi e de São Domingos, com 1,7%; a região dos bairros Residencial Champagnat, João Paulino, Branca Vieira, Oásis, Pinheiros e Colina Verde, com 1,2%; e a região do Residencial Léa Leal, Vila Morangueira e Alvorada III, com 1,1%. Na Zona 4, na Zona 7 e na região do Hortência, Ney Braga e Coca Cola não foram localizados focos do mosquito da dengue, fato que, segundo Nardi, não descarta a presença do transmissor. "O levantamento é feito por amostragem e podem existir focos sim", explicou.

Durante a divulgação dos números, o balanço dos casos neste ano foi divulgado pela Secretaria da Saúde: são 62 notificações e dois casos confirmados neste ano. Durante o ano passado foram 1.120 notificações e 182 confirmados.

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