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Quantidade infrações no primeiro semestre de 2012

Curitiba - 437.109

Maringá - 98.916

Londrina - 80.024

Cascavel - 65.270

Foz do Iguaçu - 61.072

Ponta Grossa - 47.505

Infrações mais cometidas em Maringá no primeiro semestre de 2012

- Transitar com velocidade superior a máxima permitida em até 20% - 33.165

- Avançar o sinal vermelho do semáforo – 13.688

- Transitar com velocidade superior a máxima permitida em mais de 20% até 50% - 9.496

- Estacionar em desacordo com a regulamentação – 9.155

- Multar por não indicação do condutor infrator – 7.300

- Dirigir o veículo utilizando de fones e telefone celular – 4.669

- Deixar de efetuar registro de veículo no prazo de 30 dias – 3.355

- Deixar de usar o conto de segurança – 2.966

- Estacionar o veículo no passeio e faixa de pedestre – 1.310

- Estacionar em local/horário proibidos pela sinalização – 1.203

O número de multas aplicadas no trânsito de Maringá aumentou no primeiro semestre deste ano. Segundo dados do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR), foram 98,9 mil infrações registradas, um aumento de 8% em relação ao mesmo período do ano passado. A maior parte destas irregularidades é referente a excesso de velocidade, que tiveram um crescimento de 40%.

Entre janeiro e junho deste ano, foram aplicadas 43,5 mil multas para motoristas que excederam o limite permitido nas vias maringaenses, 12,4 mil a mais do que no primeiro semestre de 2011. A infração mais comum é referente aos veículos que superaram a velocidade máxima em até 20%, com 33,1 mil casos (aumento de 23,4%).

Já o número de veículos flagrados excedendo o limite entre 20% a 50% passou de 3,8 mil para 9,4 mil - um aumento de 145% - o terceiro tipo de infração mais comum no Município. Outro índice elevado corresponde aos condutores que ultrapassaram a velocidade permitida em mais de 50%. Foram 842 ocorrências contra 316 dos primeiros seis meses do ano passado, aumento de 166,4%.

Maior número de multas do interior

Segundo levantamento do Detran, o trânsito de Maringá tem o segundo maior número de infrações do Paraná, ficando atrás apenas da capital Curitiba, com 437.1 mil multas aplicadas nos primeiros seis meses deste ano.

Londrina, que é a maior cidade do interior do estado aparece no terceiro lugar do ranking das infrações, com 80 mil casos, seguido por Cascavel (65.2 mil),Foz do Iguaçu (61 mil) e Ponta Grossa, (47,5 mil).

Para o secretário dos Transportes de Maringá, Valdir Pignata, o número de infrações registradas também se deve ao aumento da fiscalização. Atualmente, o Município conta com 20 radares fixos ( de avanço de sinal e de velocidade) e outros dois portáteis, que são utilizados de maneira rotativa nas vias maringaenses.

"Numa via onde o limite é 60 quilômetros por hora, por exemplo, existem condutores que preferem andar a 70, achando que estão dentro de uma margem de segurança. Infelizmente, muita gente acha que não vai ser multado, mas os radares estão mostrando que isso não vai acontecer. Dói no bolso de alguns, mas este tipo de ação está ajudando a reduzir o número de acidentes com óbitos", explicou o secretário.

Além do excesso de velocidade, as infrações mais comuns em Maringá são referentes avançar o sinal vermelho (16,6 mil, estacionar de forma irregular (9,4 mil) e não indicar o condutor infrator (7,3 mil).

Excesso de velocidade é a infração mais cometida no Paraná

Dirigir até 20% mais rápido que a velocidade permitida é a infração mais cometida pelos paranaenses (301.502 multas) e representa 24% das 1.2 milhões de infrações registradas no primeiro semestre. Para diminuir estes casos, o Detran está promovendo várias atividades de conscientização pela Semana Nacional de Trânsito, que este ano tem o tema "Não exceda a Velocidade, Preserve a Vida".

Em todo o Estado, nos seis primeiros meses do ano, transitar em velocidade acima do permitido foi motivo de mais de 373 mil multas, aplicadas pela Polícia Militar, polícias rodoviárias Estadual e Federal e órgãos municipais de trânsito.

"O excesso de velocidade é a principal causa de acidentes de trânsito no Brasil. Aumentar a velocidade, ainda que seja em 10 quilômetros por hora, em uma via em que o permitido é 60 quilômetros por hora, por exemplo, é colocar sua vida, dos demais motoristas e dos pedestres em risco", explica o diretor-geral do Detran, Marcos Traad, em entrevista para a Agência Estadual de Notícias (AEN).

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tempo de resposta de um motorista numa situação normal é de 75 segundos. Isso significa que, ao dirigir um veículo a 90 quilômetros por hora, uma pessoa vai precisar de 18 metros para conseguir frear o carro antes da colisão. A 120 km/h essa distância já precisa ser 25 metros. "A velocidade tem ligação direta com o tempo de resposta para frear o carro, desviar de um objeto e evitar uma batida", comenta Traad.

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