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As unidades do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que estão em greve no Paraná tiveram de retomar metade dos serviços essenciais nesta semana. A volta foi determinada por uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STJ).

Em Maringá, a gerência está funcionando apenas das 8h às 12h. Segundo o agente administrativo Eurídes Roque de Oliveira, 60 senhas foram distribuídas nesta sexta-feira (21). Metade delas é para solicitar a carteira de trabalho e o seguro-desemprego. A outra metade é para retirar carteiras de trabalho prontas.

Além de Maringá, as unidades de Cascavel, Curitiba, Foz do Iguaçu, Paranavaí, Ponta Grossa e Umuarama também tiveram de retornar com metade dos serviços essenciais.

Em Maringá, onde a greve começou no dia 19 de abril, os 16 agentes administrativos voltaram ao trabalho após a determinação do STJ. Desde então, mais de 12 mil solicitações de carteiras de trabalho ficaram atrasadas.

Segundo Oliveira, uma nova decisão, favorável ou não aos servidores públicos, deve ser definida pelo STJ, daqui a cerca de 20 dias. O dissídio coletivo, que compila todas as reivindicações da classe, será avaliado pelos juízes.

"Como a Advocacia Geral da União não considera genuína nossas reivindicações, o STJ é que vai avaliar", diz Oliveira. "O fato de o STJ ter determinado que apenas 50% dos serviços essenciais foram retomados mostra que o juiz concorda com os nossos pedidos."

Os servidores pedem por um plano de cargos e salários, contratação de funcionários e alteração da jornada de trabalho em dois turnos ininterruptos de seis horas, das 7h às 19h. Antes da greve, a unidade de Maringá atendia das 8h às 12h e das 13h às 17h.

Eurídes recomenda que quem precisar de atendimento vá à unidade do ministério bem cedo para garantir a senha. Nesta sexta-feira, as 60 senhas foram entregues antes das 8h.

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