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A manifestação em Maringá começou por volta das 17 horas no Terminal Urbano e seguiu pelas principais vias da cidade | Ivan Amorin
A manifestação em Maringá começou por volta das 17 horas no Terminal Urbano e seguiu pelas principais vias da cidade| Foto: Ivan Amorin

Foco na PEC 37

Os organizadores já trabalham antecipadamente para mais um protesto em Maringá, agora entre terça (25) ou quarta-feira (26), mas como foco a PEC 37. Para o manifesto, a organização garante que terá o reforço de membros do Ministério Público do Paraná (MP-PR) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Segundo o promotor de Justiça Maurício Kalache, a intenção dos membros do MP é, sim, participar do manifesto. "Essa decisão depende muito do envolvimento do movimento com os promotores locais. Com essa liberdade, estamos no aguardo do convite. Se vier, nós vamos participar", garantiu.

  • Manifestantes fizeram a concentração no Terminal Urbano de Maringá
  • Várias vias como a Avenida Colombo tiveram o tráfego de veículos bloqueado durante o protesto

Cerca de 5 mil manifestantes se reuniram no fim da tarde deste sábado (22) em Maringá para mais um dia de protestos. Chamado de 4º Ato pelos organizadores, o manifesto público começou por volta das 17 horas no Terminal Urbano. Na sequência o grupo seguiu pelas principais vias da cidade.

A passeata durou cerca de três horas e ocorreu de forma pacífica. Entre as reivindicações apresentadas esteve novamente a redução da tarifa do transporte coletivo e não aprovação da PEC 37, Proposta de Emenda à Constituição que pretende tirar o poder de investigação do Ministério Público (MP).

Alguns participantes também aproveitaram para comemorar a a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o transporte coletivo em Maringá. Os vereadores abriram a investigação depois de serem pressionados por manifestantes em protesto realizado na quinta-feira (20).

"A impressão é que as manifestações só estão aumentando. A população esta se reunindo para mostrar para o governo que não estamos satisfeitos. Essa mudança não é para uma semana, para um mês, mas é se manifestando que a gente pode conseguir as coisas a longo prazo", opinou o motorista Janaílson Aires da Silva.

Alguns participantes novamente levaram bandeiras de partidos políticos e acabaram sendo repreendidos por outros manifestantes. "Alguns estão tentando desvirtuar a manifestação com bandeiras partidárias. Mas nossa intenção não é destituir ninguém do poder, nossa liderança é pela cobrança e foi assim que nós conseguimos a CPI", declarou Andre Ferrari, um dos organizadores do protesto.

Percurso

Os manifestantes partiram da Avenida Tamandaré, em frente ao Terminal Urbano. A passeata seguiu pelas Avenidas São Paulo, Tiradentes e 15 de Novembro. Em frente a Prefeitura, o grupo fez uma pausa. Na sequência os manifestantes cruzaram a Avenida Duque de Caxias até a Avenida Colombo.

Uma parte seguiu até a Avenida Paraná , caminhando entre os carros e pedindo aos motoristas que saíssem dos veículos para se juntar ao ato público . Alguns atenderam os pedidos enquanto outros incentivavam os manifestantes com buzinas.

"Parei o carro porque acho essa manifestação justa e válida. Eles estão nas ruas não é só para melhorar a vida deles, mas de todo mundo", disse o vendedor Andre Vicente, de 33 anos, que ficou parado cerca de cinco minutos na avenida Colombo.

Outro grupo de manifestantes seguiu em direção a Avenida São Paulo, e encerraram o protesto por volta das 20 horas, na frente do Shopping Avenida Center, quando caia uma chuva fina na região.

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