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O setor de planos de previdência privada na região de Maringá apresentou crescimento de 18% entre os meses de janeiro e agosto deste ano, o que fez com que bancos especializados no ramo voltassem atenção para o mercado da região. Do início do ano até agosto, Maringá e região captaram R$ 200 milhões em aplicações do gênero. Juntos, o Norte e o Noroeste do Paraná somaram R$ 512 milhões no mesmo período, segundo dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi).

Na avaliação de especialistas do setor, o crescimento na procura por esse tipo de serviço só perde, proporcionalmente, para grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro. Tendo em vista esse mercado em expansão, o banco líder do segmento na região realizou, na última semana, um evento para empresários com o objetivo de divulgar as vantagens do sistema.

A procura na região é dividida entre empresários, que escolhem dar mais esse benefício aos empregados; e pessoas físicas. "O aumento na procura de planos de previdência privada e seguros de vida pelas empresas de Maringá é um indicativo importante do desenvolvimento da região. E os benefícios desses produtos têm sido utilizados como fator relevante na formação de quadros estáveis de funcionários", disse Adriano Gonçalves Martins, diretor executivo da Bradesco Vida e Previdência, empresa que realizou na cidade um encontro de divulgação de produtos.

Um desses clientes é o empresário Tarcisio Rezende, 45 anos, que fez o primeiro plano de previdência privada há 5 anos, e mais tarde mudou de operadora. O plano dele consiste no pagamento de R$ 1,5 mil por mês, para que possa receber entre R$ 4 mil e R4 5 mil quando completar 60 anos.

Ao contrário da previdência comum, o beneficio não é vitalício, mas é pago pelo período de 15 anos, no caso de Rezende. "Eu poderei usar tudo de uma vez só ou programar uma renda de aposentadoria", contou.

O Bradesco conseguiu em Maringá um crescimento de vendas bem acima do observado na região como um todo: 41% a mais na comercialização, com receita superior a R$ 42,6 milhões. Na avaliação de Martins, o crescimento na expectativa de vida do brasileiro é outro fator que tem estimulado os norte e noroeste paranaenses a se preocuparem com um futuro de qualidade.

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