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A paralisação dos professores e funcionários da rede estadual de ensino pode deixar até 60 mil estudantes sem aula em Maringá e outros 22 municípios do Noroeste Noroeste. O número corresponde a 70% do total de alunos na região. A previsão é de um dos integrantes da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP) de Maringá, Luís Fernando Rodrigues.

Somente em Maringá, pelo menos 20 mil estudantes devem ficar sem aula. "Das 34 escolas de Maringá, tivemos notícia de que apenas dez vão funcionar normalmente", afirmou Rodrigues, logo após as 9h30 desta segunda-feira (13), enquanto organizava a concentração de professores na Praça Raposo Tavares, no centro de Maringá. O mau tempo não cancelou, mas atrasou a realização do protesto.

Segundo Rodrigues, a chuva pode reduzir a adesão de professores, mas a quantidade de alunos sem aula deve permanecer a mesma. "Vamos denunciar os problemas da educação com faixas, panfletos e discursos em caixas de som", disse. "O protesto deve seguir até, pelo menos, 16h."

Na terça-feira (14), as aulas ocorrerão normalmente em toda a rede estadual de ensino.

Reivindicações

Os motivos para a paralisação são os mesmos que levaram os professores e funcionários a realizar uma vigília de 24 horas na primeira semana dezembro. Eles defendem a suspensão do Projeto de Lei Complementar (PCL) que reestrutura o Plano de Custeio do Regime Próprio de Previdência Funcional do Estado do Paraná, aumentando de 10% para 11% a contribuição mínima dos servidores ativos em folha de pagamento.

O projeto autoriza também a taxação de inativos e pensionistas, que hoje não pagam a previdência estadual.

Além do PCL, os professores e funcionários protestam contra a falta de previsão de pagamento de promoções e progressões e a não autorização para a contratação de educadores temporários.

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