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No programa181 Narcodenúncia(que centraliza as ligações dos municípios com o prefixo 44), O índice de trotes aumenta para 45% | Reprodução RPC TV Cultura
No programa181 Narcodenúncia(que centraliza as ligações dos municípios com o prefixo 44), O índice de trotes aumenta para 45%| Foto: Reprodução RPC TV Cultura

Os policiais e os bombeiros alertam que essas ligações podem atrasar um atendimento de urgência

O 4º Batalhão da Polícia Militar de Maringá recebe diariamente uma média de 240 trotes e brincadeiras por telefone. A quantidade representa cerca de 30% das ligações atendidas pelo numero 190 todos os dias. Com o problema, as linhas ficam congestionadas, e ás vezes, quem está realmente precisando desse serviço demora para ser atendido.

"Para aquela pessoa que espera um ou cinco minutos é uma eternidade", afirmou o comandante do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), tenente Luiz André Moreira. Além de atrapalhar o atendimento, os crimes de perturbação do serviço telefônico e falsa comunicação também trazem custos para a polícia, que acaba gastando mais combustível nos casos de envio de viaturas.

De acordo com uma das atendentes, a soldado Gisleine Magalhães, boa parte dos trotes feitos ao número 190 envolve crianças. "Recebemos vários tipos de trote, como os de crianças que ligam de orelhões, geralmente em horário de final de aula", explicou em entrevista para a reportagem da RPC TV Cultura.

O 4º Batalhão da PM ainda conta com o atendimento do programa 181 Narcodenúncia , que centraliza as ligações dos municípios com o prefixo 44. Neste serviço o, índice de trotes aumenta para 45%.

Pedidos de informação atrapalham atendimento de ocorrências

O Corpo de Bombeiros também enfrenta o mesmo problema. Além dos trotes, o contato solicitando informações atrapalha o atendimento de acidentes, incêndios e resgates . Nestes casos, segundos no atendimento podem fazer a diferença. "As pessoas querem saber telefones da prefeitura, empresa de energia, de água, entre outros. Em vez de procurar o auxílio a lista, eles ligam para o 193", explicou o tenente Nivaldo do Rego.

O problema vem sendo analisado pelo Conselho de Segurança de Maringá. De acordo com o vice-presidente do grupo, Fernando dos Santos, o caminho é a conscientização. "A gente pede às pessoas para que tenham consciência, não façam isso e eduquem seus filhos, já que muitas crianças costumam fazer essa pratica inconseqüente".

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