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Maurício Souza e o presidente Jair Bolsonaro conversaram com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada
Maurício Souza e o presidente Jair Bolsonaro conversaram com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada| Foto: Reprodução / YouTube

O jogador de vôlei Maurício Souza concedeu entrevista ao canal ConservaTalk, no YouTube, e falou sobre o cancelamento que sofreu por emitir opinião contra o ativismo LGBT. Além do jogador, os ex-ministros do governo Bolsonaro Abraham Weintraub (Educação) e Ricardo Salles (Meio Ambiente), Lucas Bove e Paulo Figueiredo participaram da live sobre conservadorismo e liberdade de expressão.

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Medalha de ouro nas Olimpíadas de 2016, Souza foi afastado e depois demitido por criticar o ativismo LGBT no esporte e em animações. Ele sofreu uma campanha de cancelamento realizada nas redes sociais da Torcida Independente e apoiada pelos patrocinadores do time, a Fiat e a Gerdau.

Ao ConservaTalk, Souza afirmou que não sabe se conseguirá voltar a jogar vôlei, pois avalia que será difícil algum time querer contratá-lo diante da repercussão do caso. “Obviamente me prejudicou financeiramente [...] Já me prejudicou também na seleção brasileira e em relação a outros clubes. Manchou minha carreira profundamente com isso e, talvez, tenha até acabado. Talvez eu não jogue mais voleibol”, disse Souza. O atleta esclareceu que o Minas fez o pagamento integral de contrato quando o demitiu.

Ao ser questionado por Salles sobre a possibilidade de entrar para a vida pública e disputar uma eleição, Souza disse que, no momento, ainda não pensa nisso, mas que tem sido cobrado para fazer parte do meio político. O jogador revelou que já foi procurado por alguns partidos políticos, mas que ainda precisa amadurecer a ideia. Apesar disso, não descartou essa possibilidade no futuro e salientou que existe a necessidade de mais conservadores na vida pública.

As especulações sobre uma possível carreira política ganharam força após ele ter se reunido com Jair Bolsonaro, em Brasília, nesta semana, e depois ter sido levado pelo presidente para conversar com os apoiadores que costumam ficar em frente ao Palácio da Alvorada.

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