• Carregando...

Depois de 84 dias de greve, os médicos peritos da Previdência Social retornam nesta terça-feira (14) ao trabalho. Segundo o vice-presidente da Associação Nacional dos Médicos Peritos, Emanuel Santiago de Menezes, a entidade orientou a todos os associados a voltarem às atividades em cumprimento à decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A assessoria de imprensa do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Paraná informou que todos os médicos peritos que deveriam trabalhar no período da manhã retornaram às atividades nesta terça-feira (14). O órgão não soube informar qual seria o número de peritos trabalhando no período. A assessoria afirmou que aguardará o retorno dos peritos do período da tarde para fechar o balanço do retorno da greve.

"Ainda não fomos comunicados, mas uma decisão de Justiça a gente cumpre. Vamos contestar a decisão por meio de um agravo regimental. Pediremos para ser revista a decisão de ilegalidade da greve", afirmou Menezes.

Na segunda-feira (13), o ministro do STJ Humberto Martins determinou que os peritos retornem ao trabalho a partir desta terça-feira. A decisão foi publicada hoje (14) no Diário da Justiça Eletrônico.

Segundo a associação, o ministro reconsiderou decisão liminar anterior e entendeu ilegal e abusiva a greve dos médicos peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A continuidade da greve acarretaria no pagamento, pela associação, de multa diária de R$ 50 mil e no corte da folha de ponto dos peritos que faltarem ao trabalho a partir da publicação do ato.

A entidade convocou os médicos peritos para uma nova assembleia na próxima sexta-feira (17). O objetivo é analisar a decisão da Justiça e os próximos passos do movimento.

Peritos temporários

Na última quinta-feira (9) o INSS anunciou que 30 médicos peritos temporários seriam contratados para trabalhar na gerência executiva de Curitiba – que engloba as agências da capital, da região metropolitana e do litoral -, segundo a assessoria de imprensa do INSS. Ao todo, 104 temporários deveriam ser contratados no Paraná em até 35 dias.

A contratação imediata desses profissionais foi determinada pela Justiça em 27 de agosto e tem como objetivo diminuir o número de pessoas que aguardam por uma perícia. Aproximadamente 65 mil perícias estão atrasadas no estado, das quais 29 mil só na capital paranaense por conta de uma paralisação dos médicos concursados.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]