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Uma menina de dois anos e meio morreu depois de contrair meningite bacteriana em Tatuí, a 137 quilômetros de São Paulo. A morte ocorreu na sexta-feira, mas a causa só foi divulgada hoje. A doença foi diagnosticada em outra criança, de quatro anos. Ela foi encaminhada em estado considerado grave para um hospital de Campinas e permanecia, no final da tarde, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

A criança que morreu tinha sido atendida no Pronto Socorro Municipal na tarde de quinta-feira. Depois de ficar em observação, foi liberada. Como não apresentou melhora, a mãe retornou à unidade no dia seguinte. Só então a doença foi diagnosticada. Como Tatuí não tem UTI infantil, a paciente seria encaminhada para uma unidade de Itapevi, na Grande São Paulo, mas morreu antes de ser transferida. Familiares reclamaram da demora no diagnóstico e da falta de atendimento especializado.

De acordo com o médico Fábio Fucci, da Secretaria Municipal da Saúde, no caso da menina foi feita a coleta de líquor - líquido cefalorraquidiano - para a identificação da bactéria em exame realizado no Instituto Adolfo Lutz. O resultado, segundo ele, foi obtido no mesmo dia e o tratamento foi iniciado. Ele disse que a maioria dos casos de meningite é curada e atribuiu a morte da criança a uma fatalidade. "Todos os procedimentos foram feitos."

Desde o último dia 8, a secretaria realiza a vacinação contra a meningite C, mas apenas para crianças com idade entre 1 e 2 anos. Tatuí recebeu na primeira semana cerca de 550 doses, quantia que supre um terço da população na faixa etária da imunização. Novas doses chegarão ao município nas próximas semanas.

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