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São Paulo - Quatro militares morreram na noite de quarta-feira na queda de um helicóptero do Exército na região do Pantanal em Corumbá, a 450 km de Campo Grande (MS). O acidente ocorreu durante um sobrevoo de treinamento, em uma área de mata fechada do Pantanal. Não houve sobreviventes. Segundo nota do Comando Militar do Oeste (CMO), morreram os capitães André Luiz Almeida dos Santos, de Itajubá (MG) e Vinícius Viglioni Salgado, de juiz de Fora (MG); o sargento Renan Moreira Orizo, de Caraguatatuba (SP), e o cabo Rodrigo da Silva Corrêa, de Campo Grande. Todos serviam no CMO, com sede em Campo Grande.

"No momento do acidente a tripulação fazia um voo noturno, atividade exclusiva de aeronaves militares’’, diz trecho da nota divulgada pelo Exército. Até o início da noite de ontem não haviam sido divulgadas informações sobre as circunstâncias do acidente, que teria ocorrido por volta das 23 horas (de Brasília) na região conhecida como Nheco­lândia, perto da fronteira com a Bolívia.

Uma comissão de investigação foi aberta para apurar as causas do acidente com o helicóptero do modelo Fennec, conhecido como Esquilo, e deverá emitir um relatório preliminar em 30 dias. O resgate dos corpos foi concluído ontem por um esquadrão da base aérea de Campo Grande.

Segundo o comandante do CMO, general Renato Joaquim Ferrarezi, ainda não está esclarecido se a aeronave explodiu no ar ou na queda. O acidente aconteceu a 3 quilômetros da cabeceira da pista da Fazenda São Paulino, a 70 quilômetros de Corum­bá, na divisa com a Bolívia, onde o aparelho pousaria depois de um voo de adestramento noturno. Os corpos das vítimas foram transladados para a Base Aérea de Campo Grande.

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