A presidente Dilma Rousseff (PT) suspendeu, nesta terça-feira (19), o transporte de refugiados haitianos do Acre para São Paulo e outras cidades brasileiras.
A medida foi tomada depois de o prefeito paulistano, Fernando Haddad (PT), reclamar, nesta terça (19), que não fora informado pelo governador acriano, Tião Viana (PT), da nova leva de 968 migrantes que chegaria à cidade.
O Ministério da Justiça firmou convênio de R$ 1 milhão com o Acre neste ano para viabilizar a distribuição de haitianos pelo país. Depois do envio de haitianos a São Paulo sem aviso, a pasta informou que não permitirá as viagens até que haja um plano de acolhimento.
A prefeitura disse que procura terreno para um abrigo de emergência.
Haddad afirmou que “fará o melhor” para receber essa população e criticou a falta de comunicação. “Estabelecemos um protocolo, que estava funcionando bem, mas desta vez não fomos informados com antecedência.”
O Ministério da Justiça disse, em nota, que “concorda” que as ações devam ser “coordenadas entre vários órgãos do governo federal, Estados e municípios”.
O governo acriano considera a situação “delicada” e diz que esgotou sua possibilidade de ação.
-
Green Deal Global, COP30 e biodiversidade: o que Macron e Lula acordaram sobre a Amazônia
-
Filho do traficante Marcinho VP vira rapper de sucesso idolatrando o tio Elias Maluco, assassino de Tim Lopes
-
Mauro Cid, a prisão e o sigilo
-
“Miami do Sul” tem praias naturais, ilhas exclusivas e terrenos de R$ 3 milhões
Ativista pró-aborto sofre terceira derrota na Justiça contra jovem de 18 anos
Moraes e Dino querem 14 anos de prisão a pai da presidente da associação de presos do 8/1
Depoimento de diretor da PF confirma ilegalidades na detenção de jornalista português
CFM aprova resolução que proíbe uso de cloreto de potássio em abortos
Deixe sua opinião