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Temporal provoca estragos no Oeste

As fortes chuvas que caíram entre a noite de sexta e a madrugada de sábado no Paraná deixaram um rastro de destruição em várias cidades. Os ventos chegaram a 110 km/h em Assis Chateubriand, no Oeste, e a 102 km/h em Apucarana, no Norte. Marechal Cândido Rondon, no Oeste, foi o município mais afetado. O prefeito, Moacir Froelich, decretou situação de emergência. Em Londrina, a Defesa Civil registrou queda de árvores. Em Maringá, 15 casas foram atingidas pelos ventos fortes. Em Curitiba, houve oito pontos de alagamentos.

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Rio de Janeiro - Um prédio de três andares desabou, por volta das 7 horas de sábado, na Rua Laura de Araújo, no Estácio, centro do Rio de Janeiro. No local moravam cinco famílias, ou cerca de 30 pessoas. Às 11 horas, equipes de quatro batalhões do Corpo de Bombeiros ainda faziam buscas nos escombros. De acordo com o comandante-geral da corporação, Pedro Machado, foram retiradas 15 pessoas com vida do local. A assessoria dos bombeiros informava ainda que quatro pessoas morreram. Apesar disso, o comandante confirmava apenas três mortes no local.

Segundo Machado, um vazamento de gás pode ter causado uma explosão, derrubando o prédio. As investigações, porém, ainda estão no início, já que a prioridade é verificar se há mais ví­­timas sob os escombros. "Es­­tamos confiantes de que ainda vamos encontrar pessoas com vida", disse o comandante-geral, no início da tarde.

De acordo com Pedro Machado, dez pessoas estão desaparecidas. Por volta da hora do almoço, uma retroescavadeira retirava os escombros e cães farejadores ajudavam o Corpo de Bombeiros a localizar mais vítimas. Emocionada, a doméstica Rita Barros aguardava por notícias de sua cunhada Antonia Satiro, 47.

A aposentada Aparecida Santana Lopes, de 79 anos, conseguiu escapar com vida da tragédia. Ela conta que fazia café quando o dono de uma oficina que funcionava embaixo do prédio, Luis Otavio da Silva, bateu à sua porta avisando que o prédio ia cair.

"Eu vi um buraco na parede da oficina e percebi que ia acontecer alguma coisa e então resolvi bater na porta de todo mundo e pedir para todos saírem", conta Luis.

Dos corpos retirados dos escombros da construção, dois eram de crianças e um de uma idosa. A avó de uma das vítimas, Thaís de Oliveira, de 7 anos, conta que a parede da casa da família (que ficava ao lado) foi destruída por escombros do prédio. "A parede no quarto da Thaís era co­­lada no prédio. Ela não conseguiu fugir, porque foi o primeiro local a cair. A minha nora escutou e correu para fora com o meu outro neto, de 4 anos", contou a comerciante Odair dos Santos Silva, de 69 anos. Além de Thaís, morreu Stephany, de 8 anos, e uma senhora de nome Iara Moreira Marques. A maioria das vítimas dormia no momento em que a construção ruiu.

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