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O motim organizado por 16 presos da Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu I (PEF I), no Oeste do Paraná, terminou por volta das 16 horas de ontem – seis horas após o início da ocorrência. De acordo com a Secretaria de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju), os dois agentes feitos reféns foram liberados sem ferimentos. O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen) disse, no entanto, que um deles sofreu um corte na mão.

O motim foi encerrado depois que a reivindicação dos presos foi atendida. Eles exigiam transferência para outras penitenciárias do estado. Quatro detentos participaram das negociações, que envolveram também a Polícia Militar, a Defensoria Pública e a direção da unidade.

Com o acordo, a Seju informou que, ainda ontem, dez homens seriam levados à Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu II (PEF II), quatro para a Penitenciária Estadual de Londrina II (PEL II), um para a Penitenciária Estadual de Cascavel (PEC) e outro para a Penitenciária de Francisco Beltrão.

Piraquara

Outra confusão foi registrada na Região Metropolitana de Curitiba. Presos que participaram de um motim fizeram um agente penitenciário refém na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Piraquara. O "movimento" ocorreu no Bloco 1 do complexo, na primeira galeria, começou por volta das 9h30 e terminou perto das 13h30, sem feridos.

Segundo o Sindarspen, dos três agentes feitos reféns nesta terça-feira, um sofreu um leve corte na mão. Os outros dois não tiveram ferimentos.

Levantamento feito pela entidade aponta que desde dezembro do ano passado, o sistema carcerário do Paraná enfrentou 15 rebeliões com 22 agentes penitenciários feitos reféns.

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