São Paulo - Mais dois funcionários da linha de frente das obras da Estação Pinheiros do metrô de São Paulo podem ser denunciados à Justiça pelo desabamento da construção, que deixou sete mortos em janeiro de 2007. O promotor Arnaldo Hossepian pediu à Justiça, em caráter de urgência, que eles sejam ouvidos pela polícia.
Se houver indícios de participação, os funcionários podem se juntar às 13 pessoas já denunciadas pelo Ministério Público e que, a partir do acolhimento da denúncia pela Justiça hoje, são consideradas réus.
Fatos novos não revelados pelo promotor que vieram à tona ao longo desses quase dois anos de investigação motivaram o interesse de Hossepian no depoimento dos dois funcionários. Ele quer ouvir o coordenador de produção da Linha 4 pelo Consórcio Via Amarela, Celso Fonseca Rodrigues, e o funcionário do metrô Rogério Castilho. O depoimento, ainda sem data marcada, será conduzido pelo delegado Jorge Carlos Carrasco, da 3ª Seccional Oeste, e acompanhado pelo promotor.
Os 13 réus no processo que apura responsabilidades pelo colapso das obras responderão por homicídio culposo (sem intenção). São oito funcionários do Via Amarela, entre eles o diretor do consórcio, Fabio Gandolfo, e cinco do Metrô, incluindo o gerente de construção da Linha 4, Marco Antônio Buoncompagno. A pena para os crimes varia de 1 ano e 6 meses a 6 anos de reclusão.
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