Os cerca de 1,5 mil integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que ocupavam a Rua Dr. Faivre, no centro de Curitiba, em frente à sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), deixaram o local. Os barracos montados no meio da rua desde a manhã da última segunda-feira (5) não estão mais no local e o trânsito está liberado.
Não há, até o momento, informações sobre o horário em que isso ocorreu, motivação ou para onde os trabalhadores foram. A reportagem não conseguiu contatar a assessoria de imprensa do movimento.
No site oficial do MST já havia a previsão de que o acampamento poderia ser desfeito já nesta quarta-feira (7), feriado nacional do Dia da Independência, apesar de a pretensão inicial fosse ficar até sexta-feira (9). Uma assembleia para decidir os rumos do ato foi realizada na terça (6).
Os protestos fazem parte da Jornada Nacional de Lutas e acontecem em diversas cidades do país. Entre as pautas estavam a exigência da reforma agrária, o assentamento imediato de 120 mil famílias e a suspensão da decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de penalizar mais de 578 mil assentados no país por considerá-los irregulares. Além disso, eles pediam pelas restituições do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) e do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), bem como se posicionarem contrários ao governo de Michel Temer (PMDB), que assumiu a presidência da República na semana passada, após a saída de Dilma Rousseff (PT).
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