Aproximadamente 200 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) ocuparam, no final da manhã desta quarta-feira (14), a agência do Banco do Brasil no calçadão de Londrina. Antes de invadirem o banco, os trabalhadores realizaram uma marcha por algumas ruas do centro da cidade.
Segundo um integrante do MST, que não quis se identificar, o objetivo da ação era tentar renegociar a dívida da agricultura familiar. Participaram da ação integrantes do movimento de assentamentos da região de Londrina e de acampamentos de Faxinal e Florestópolis.
A princípio, uma comissão do MST iria ser recebida pela superintendência do banco. Enquanto isso, os trabalhadores permaneceriam na sala de autosserviço da agência.
Com a filha pequena no colo, Milton Galdino, 47 anos, marchava sob sol quente em busca de um pedaço de terra. Ele contou que está há nove anos em um acampamento em Faxinal enquanto aguarda a reforma agrária. "É muito sofrido plantar em terra que não é nossa. Cultivo feijão, milho e mandioca, mas quero algo que seja meu", disse.
Por volta das 12 horas, o representante do MST, José Damasceno, estava em uma reunião com a gerência do banco, por isso, não pôde falar com a reportagem. Os trabalhadores prometem ficar toda à tarde na agência.
-
Falta de chuva liga sinal de alerta no setor elétrico e pode mexer com conta de luz
-
Negociações para cessar-fogo em Gaza serão retomadas no domingo, apontam fontes egípcias
-
Lula tenta dar uma força a ex-ministro incompetente de Dilma
-
Resumão da Semana: Michael Jackson esfaqueado por dupla sertaneja, PMs compram bolo para bandido e Gretchen de volta à política
Propostas do novo Código Civil trazem riscos à autoridade dos pais
Juristas veem ameaça à liberdade de imprensa em ação que pede a cassação da Jovem Pan
STF julga se mãe não gestante em união homoafetiva tem direito a licença-maternidade
Novo Código Civil pode viabilizar reconhecimento jurídico de “famílias multiespécie”
Deixe sua opinião