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Uma mulher foi presa em flagrante na quinta-feira (20) ao tentar levar dois recém-nascidos de um hospital público no Distrito Federal. O choro de um dos bebês alertou os funcionários, que desconfiaram da sacola que ela carregava. A mulher entrou com facilidade no hospital porque é funcionária da Secretaria de Saúde do Distrito Federal e usou o crachá para entrar no hospital. Disse que queria trabalhar lá, conheceu a maternidade e aproveitou um momento de descuido para tentar levar os bebês.

Luciete Moura dos Santos entrou no hospital de Brazlândia, a 50 quilômetros de Brasília, conseguiu chegar ao berçário e saiu de lá com dois bebês, um menino e uma menina, dentro de uma bolsa.

Enquanto caminhava para saída, o choro das crianças chamou a atenção de uma funcionária da limpeza. A funcionária não quis se identificar.

"Ela tentou fugir. Correu até o estacionamento, onde estava o carro dela. Chegou o vigilante, tomou a bolsa dela e tirou os nenês de dentro da bolsa", contou a funcionária ao Bom Dia Brasil.

"No momento em que essa pessoa estava sendo contida, um dos acompanhantes de uma das mães deu falta de um bebê. Os bebês estão ótimos, estão com as mães e, a principio, não tiveram problema nenhum", afirma Paulo Esteves, coordenador-geral de Saúde de Brazlândia.

Ela confessou que foi ao hospital para levar embora os bebês. No ano passado, ela teria engravidado e perdido a criança. Três meses depois, forjou uma nova gravidez e agora iria simular o nascimento dos bebês.

Segundo o delegado Pedro Luis Moraes, ela engordou propositalmente e mostrou aos familiares exames que retirava da internet.

O delegado afirma que a polícia vai investigar se houve falha ou negligência da segurança no hospital. "Ela teve a entrada facilitada porque faz parte da rede de saúde do governo do Distrito Federal", explica.

Segundo o delegado, a mulher cometeu o crime de subtração de incapazes e a pena prevista é de reclusão de dois a seis anos, para cada crime. Ela está presa em uma delegacia e será transferida para um presídio feminino.

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