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Uma decisão do Tribunal de Justiça do Paraná evitou, na última hora, que um grupo de 11 deficientes visuais angolanos fosse obrigado a deixar o país. O mandado de segurança saiu apenas 10 horas antes do início da viagem de volta. Os jovens angolanos comemoraram a decisão, que permite a eles continuar os estudos em Curitiba.

O grupo veio para Curitiba em 2001. Todos os jovens são vítimas da guerra civil que assolou Angola, que matou cerca de 500 mil pessoas entre 1975 e 2002. Eles foram recebidos no Instituto dos Cegos do Paraná, formaram um coral e passaram a estudar no Brasil.

Agora, porém, a Fundação Eduardo dos Santos, que concedia a bolsa de estudos aos alunos, está pedindo que eles voltem a Angola. O Ministério Público do Paraná já havia conseguido uma liminar pedindo a permanência do grupo no país. Os garotos dizem que só querem voltar a seu país natal depois de concluir os estudos.

Na última sexta-feira, porém, a liminar que assegurava a permanência deles no Brasil foi cassada. O Ministério Público (MP) e o Instituto Paranaense de Cegos (IPC) entraram com um pedido de reconsideração no Tribunal da Justiça. A decisão, favorável ao grupo, saiu no início da noite de ontem.

Caso não conseguissem a autorização judicial, os garotos tinham passagem marcada hoje cedo para Angola. Um representante da fundação angolana veio a Curitiba para acompanhar a viagem de volta.

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