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O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) passou por uma reestruturação em 2015, o que deve diminuir o ritmo de crescimento observado no período de 2004 a 2014. O MEC passou a exigir que os candidatos não zerem em redação do Enem e tenham média de pelo menos 450 na prova. O problema, na opinião de Fernando Carbonieri, (foto), diretor do portal Academia Médica, é a nova taxa de juros, de 6,5% ao ano, e a limitação da renda per capita, de 2,5 salários mínimos.

Carbonieri sentiu na pele a importância do Fies para a educação: o financiamento do governo federal bancou metade do valor da mensalidade na Faculdade Evangélica. Agora ele está quitando o saldo devedor, mas, como é um contrato antigo, a taxa de juros incidente é de 3,4% ao ano. Pelas novas regras, diz ele, fica inviável para um jovem da classe média frequentar um curso na área biológica. “Se uma faculdade custa R$ 5,8 mil, como fazer?”, critica.

O Ministério da Educação afirma que as mudanças do financiamento tiveram como objetivo aperfeiçoar o processo adotado até então para seleção de estudantes e instituições. (RF)

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