
A seção mineira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ofereceu o apoio de profissionais da entidade às famílias das vítimas do desabamento do Viaduto Guararapes, ocorrido na quinta-feira em Belo Horizonte. Duas pessoas morreram e 22 ficaram feridas. A entidade também aguarda o resultado das investigações em torno do colapso da estrutura, incluindo o laudo da perícia feita pela Polícia Civil, para avaliar a possibilidade de organizar as famílias das vítimas para ingressar com uma ação judicial coletiva contra os responsáveis pelo caso.
Segundo o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-MG, William Santos, a entidade está "à disposição" das famílias das vítimas para ingressar com ações para reparação de danos morais ou materiais. Entre os alvos está o município, pois seria da responsabilidade da prefeitura fiscalizar o andamento da obra, assim como do projeto que deu suporte aos trabalhos.
O advogado ressaltou, porém, que a OAB-MG só deve se manifestar oficialmente a respeito do caso após a conclusão das investigações oficiais, quando já tiver sido divulgado o laudo da perícia feita pela Polícia Civil. "Essa questão terá que ser analisada pelo conselho da Ordem", observou Santos.
Na última sexta-feira, o secretário municipal de Obras, Lauro Nogueira, reconheceu a responsabilidade da prefeitura, mas acrescentou que o viaduto não era obra da Copa e, por isso, não havia pressa na construção.
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