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Apostador de Curitiba registra furto de bilhete premiado da Mega da Virada

Um apostador de Curitiba registrou boletim de ocorrência, no 8º Distrito Policial, nesta quinta-feira (2), relatando o furto do bilhete ganhador da Mega da Virada, que teria desaparecido em um lava a jato da capital paranaense.

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Oito dos onze ganhadores da Mega-Sena da Virada no Paraná já compareceram para retirar seus prêmios em uma agência da Caixa Econômica Federal, informou a assessoria da própria instituição financeira nesta quinta-feira (2). O sortudo de Curitiba e sete de Palotina (do total de dez ganhadores de um bolão) já receberam os prêmios. Além do Paraná – onde as apostas foram feitas em Curitiba e Palotina – o concurso teve ganhadores em Maceió (AL) e Teofilândia (BA).

Com os novos vencedores do estado, o Paraná se tornou o segundo com mais sorteados na Mega-sena em 2013. Ao longo do ano, foram sete apostas que acertaram as seis dezenas e levaram o prêmio principal (não contando quinas e quadras).

Cada um dos quatro bilhetes milionários vai receber R$ 56.169.465,02, sendo que em Palotina a aposta foi feita em um bolão de dez cotas. Sete dos dez ganhadores retiraram o prêmio nesta quinta. Neste caso, cada participante vai receber R$ 5.616.946, 50. As dezenas sorteadas foram 20 – 30 – 36 – 38 – 47 – 53.

A Mega da Virada de 2013 (concurso 1560) sorteou R$ 224,6 milhões na noite do dia 31 de dezembro. O valor total do prêmio superou a estimativa inicial da Caixa, que era de R$ 200 milhões. Foram vendidos mais de 104 milhões de bilhetes em todo o país. As apostas começaram no dia 11 de novembro e o total arrecadado foi de R$ 758,2 milhões.

O que fazer com tanto dinheiro?

Com essa montanha de dinheiro, o apostador pode investir e viver na tranquilidade somente com os seus rendimentos. Para saber quais são as melhores opções do mercado para multiplicar os ganhos, a Gazeta do Povo conversou com dois economistas especializados em finanças pessoais para saber o que eles fariam se recebessem o prêmio.

Tanto para o fundador do site Dinheirama.com e autor do livro Dinheiro é Um Santo Remédio, Conrado Navarro, quanto para o professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e consultor de Finanças Pessoais do Itaú, Jurandir Sell Macedo, não há dúvidas de que o melhor caminho para o investidor é comprar os títulos da dívida pública do Governo Federal.

As Notas do Tesouro Nacional (NTN) podem ser adquiridas diretamente do site do Tesouro Nacional ou por meio de qualquer agência bancária. "Investir nos papeis do governo não apresenta riscos, porque o governo pode imprimir dinheiro a qualquer hora", afirma Conrado, ao ilustrar a segurança em optar pelos títulos.

De acordo com os dois economistas, as NTN da chamada série B pagam uma porcentagem em torno de 6,5% ao ano de juros em cima do valor investido, mais a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) durante o período. "Isso significa que eu teria disponível para gastar pouco mais R$ 1,05 milhão mensais corrigidos pela inflação", disse Jurandir, que investiria nos papéis com vencimento em agosto de 2050, já que ao comprar os títulos, o investidor faz na verdade um empréstimo ao Governo Federal para pagar as dívidas públicas, o que garante ao investidor a devolução do total do montante – no caso, de R$ 200 milhões – até o fim do período definido.

"Como luxo, gostaria de contratar um grande cozinheiro especializado em pescados para preparar minhas refeições. E certamente viajaria mais e iria na primeira classe dos aviões. Mas de forma alguma pararia de trabalhar", brinca Jurandir.

Já Conrado ressalta que antes de o sortudo pensar em como fazer render o seu rico dinheirinho, é preciso considerar também em qual perfil de investidor ele se encaixa melhor. "Os perfis variam de acordo com a idade e a aversão ao risco", disse ele.

O economista afirma que para os sortudos com mais idade e que já não estão mais tão dispostos a arriscar, o melhor é escolher investimentos mais conservadores, como os Certificado de Depósito Bancário (CDBs), oferecidos pelos bancos. Por outro lado, para os mais jovens, não há porque não arriscar um pouco mais: "Como eles têm um horizonte de construção de patrimônio, eles podem e devem ariscar mais e optar pelas opções em prazo longo", disse Conrado, que cita entre as escolhas mais rentáveis os títulos públicos.

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