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Ônibus parados congestionaram a Rua Lourenço Pinto, no Centro | Luiz Henrique Sciamanna/Agência de Notícias Gazeta do Povo
Ônibus parados congestionaram a Rua Lourenço Pinto, no Centro| Foto: Luiz Henrique Sciamanna/Agência de Notícias Gazeta do Povo

A operação do transporte coletivo de Curitiba foi de 70% do normal para o horário das 14h40, de acordo com o Centro de Controle Operacional (CCO) da Urbs, que é a gestora do sistema. O horário limite para o fim da paralisação dos motoristas e cobradores de ônibus de Curitiba e região, estipulado pelo próprio sindicato da categoria (Sindimoc) nesta quinta-feira (8), encerrou às 14 horas, mas os coletivos não voltaram a circular imediatamente. Os primeiros ônibus que se movimentaram o fizeram cerca de meia hora depois do prazo.

Segundo a Urbs, por volta das 14h40, as praças Eufrásio Correia e Carlos Gomes, no Centro, estavam liberadas. Na Rui Barbosa, o movimento se encaminhava para a normalidade. A situação está mais complicada no Centro Cívico, por causa do volume de veículos deslocados, na Praça Tiradentes e no Terminal Centenário. Desde a manhã, equipes de 'socorro' percorrem os locais em que há aglomeração de ônibus para checar a condição física dos veículos, já que muitos pneus foram esvaziados no protesto.

A Urbs ainda informa que os R$ 3,8 milhões do repasse emergencial da prefeitura já foram depositados nas contas dos consórcios e das empresas permissionárias.

De acordo com a assessoria de imprensa do sindicato, por volta das 14h, os trabalhadores ainda estavam ouvindo os dirigentes da organização em frente ao Palácio Iguaçu, no Centro Cívico. Eles ainda não haviam começado a dispersão e o Sindimoc não sabia informar como seria o retorno da operação. A princípio, motoristas e cobradores voltaram para os próprios veículos e retornaram para as garagens das empresas, para a definição de novas escalas.

De acordo com a Urbs, o CCO do órgão já tem as tabelas de horários para os coletivos voltarem à ativa e isso não seria um impeditivo para o retorno imediato do sistema. A orientação do CCO é para que os motoristas retornem para a operação normal das linhas. Outra questão seria a revisão de escalas dos próprios horários de trabalho dos motoristas e cobradores.

A Urbs informa que comunicou a Justiça do Trabalho sobre a paralisação e declarou considerar o movimento abusivo, uma vez que na noite de quarta-feira (8) o Sindimoc anunciou a suspensão da greve. No documento enviado à Justiça, a empresa que administra o sistema reitera o pedido feito em dezembro e no início dessa semana para que seja mantida a frota mínima de 70% em horários de pico e de 40% em horários de menor movimento.

Outra medida tomada é o registro de boletins de ocorrência para autuação dos consórcios por infração ao regulamento do transporte e descumprimento de itens do contrato firmado, como desvio de rota e parada dos ônibus em outros pontos que não os previstos no itinerário.

Segundo o Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR), os pedidos da Urbs ainda não haviam sido apreciados pela Justiça até as 18 horas desta quinta. A assessoria de imprensa do tribunal esclarece ainda que o pedido da Urbs perdeu urgência diante do pagamento dos salários e da suspensão da greve por parte do sindicato.

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