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Aedes aegypti, mosquito transmissor do zika vírus | Raul Santana/Fiocruz Imagens
Aedes aegypti, mosquito transmissor do zika vírus| Foto: Raul Santana/Fiocruz Imagens

O Alto Comissariado para os Direitos Humanos (ACNUDH) da Organização das Nações Unidas (ONU) pediu nesta sexta-feira (5) aos países atingidos pelo zika vírus, suspeito de provocar má formação congênita em bebês, de permitir o acesso das mulheres à contracepção e ao aborto.

O órgão dirige seu apelo especificamente aos países sul-americanos, muitos dos quais não permitem nem o aborto, nem a pílula, e que aconselharam as mulheres a evitar a gravidez devido ao risco representado pelo vírus.

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“Como podem pedir às mulheres que não engravidem, mas não oferecem a possibilidade de prevenir a gravidez?”, declarou a porta-voz Cecile Pouilly, referindo-se às legislações restritivas me países na América Latina, onde o vírus zika se propaga velozmente.

“Claramente, a propagação do zika é um grande desafio para os países da América Latina”, assinalou, por sua vez, em um comunicado, o Alto Comissariado dos Direitos Humanos, Zeid Ra’ad al-Hussein.

“No entanto, o conselho dado por alguns governos às mulheres para que evitem engravidar ignora que muitas mulheres não tem qualquer controle sobre o momento ou as circunstâncias nas quais podem ficar grávidas, especialmente em âmbitos onde a violência sexual é bastante habitual”, acrescentou.

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