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Gaeco e Polícia Militar realizam operação contra o tráfico de drogas em Curitiba e região | Aniele Nascimento / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Gaeco e Polícia Militar realizam operação contra o tráfico de drogas em Curitiba e região| Foto: Aniele Nascimento / Agência de Notícias Gazeta do Povo

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Paraná (Gaeco), com o apoio da Polícia Militar, prendeu 26 pessoas em Curitiba e Região Metropolitana durante a Operação Karst. Nesta terça-feira (5), foram cumpridos 22 mandados de prisão e 18 de busca e apreensão. Um adolescente também foi apreendido com um revólver calibre 38.

A ação desta terça-feira começou por volta das 5 horas da manhã e contou com a participação de cerca de 120 policiais militares. A operação começou há cinco meses, depois do assassinato de um traficante de Almirante Tamandaré, com o objetivo é desarticular sete quadrilhas que atuavam na capital e na Região Metropolitana.

Os mandados foram cumpridos em Curitiba, Almirante Tamandaré, Colombo, Pinhais, São José dos Pinhais e Araucária. As prisões foram deferidas pelo Juízo da Vara Criminal de Almirante Tamandaré e são resultado de investigações do Gaeco, em conjunto com a Promotoria de Justiça de Almirante Tamandaré. Segundo os policiais, as quadrilhas não tinham um ponto definido de ação. Apesar de vinculados a grupos da RMC, eles vendiam drogas também em bairros da capital.

Três pessoas já tinham sido presas em flagrante delito pela equipe do Gaeco de Curitiba no curso das investigações. Outras seis já estavam presas e comandavam o tráfico de dentro do sistema penitenciário. Segundo o promotor de justiça André Pasternak, conhecidos dos detentos continuam a agir com tráfico, vendendo e cobrando dívidas. "A influência do traficante não diminui depois de preso", declarou durante coletiva de imprensa realizada na tarde desta terça-feira.

Foram apreendidos aproximadamente 20 quilos de maconha, 3,6 kg de crack, 50g de cocaína, uma metralhadora, quatro revólveres, uma pistola e materiais utilizados para transformar cocaína em crack. Também foi desativado um laboratório destinado a preparar as drogas para a venda ao usuário. "Esses traficantes trabalhavam de maneira sofisticada para lucrar mais", declarou o promotor. A polícia estima que a quantidade de droga apreendida renderia aproximadamente R$ 10 mil aos traficantes caso fosse vendida.

O Gaeco constatou que alguns dos investigados também estão envolvidos em homicídios pelo tráfico de drogas nos municípios de Almirante Tamandaré e Curitiba. Em depoimento à polícia, a mulher de um dos homens assassinados declarou que o marido era responsável por quatro homicídios antes de ser executado.

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