A Jornada Mundial da Juventude e o papa Francisco ganharam destaque na festividade de Corpus Christi, celebrada ontem, no Centro da cidade, com a participação de aproximadamente 120 mil pessoas, segundo a Polícia Militar.
Os dois assuntos apareceram em vários tapetes montados ao longo do trajeto de 1,7 mil metros, entre a Catedral e a Praça Nossa Senhora de Salete. Durante a homilia, o arcebispo de Curitiba, dom Moacyr José Vitti, também falou sobre o evento e a visita do pontífice ao país, em julho. Ao final de cerimônia houve breve show do padre Reginaldo Manzotti.
A festa de Corpus Christi é celebrada pela Igreja Católica para enfatizar a presença de Jesus na hóstia consagrada. A maior parte dos tradicionais tapetes exibem desenhos de cordeiros, cálices e outros símbolos que remetem à Eucaristia. Estima-se que 2 mil voluntários tenham participado da produção dos tapetes.
Fiéis
A estudante Aline Guedes, 15 anos, chegou à Avenida Cândido de Abreu às 7 da manhã, acompanhada de outras 40 pessoas de sua comunidade, a Paróquia Nossa Senhora do Bom Conselho. "É a primeira vez que participo. É bom ver tanta gente de paróquias diferentes, todas juntas", diz.
O advogado Cristóvan Ziemer, 31, não chegou a montar tapetes, mas fez questão de ir à missa com a família. "Acreditamos que Cristo está presente na hóstia consagrada", testemunha.
Jornada
Em entrevista coletiva, dom Moacyr lembrou que este é um ano em que a Igreja têm se dedicado de modo especial à juventude, em função da Jornada, que ocorrerá pela primeira vez no Brasil, em julho, no Rio de Janeiro, com a presença do pontífice. Falou da Semana Missionária, período que antecede o evento, no qual os jovens estrangeiros vão para outras cidades do país.
Curitiba será uma das sedes da "Semana". A arquidiocese está em campanha para garantir hospedagem aos que virão. "O número de jovens que virá é imprevisível. Precisamos de famílias generosas que se ponham à disposição para acolher os peregrinos que chegarão à nossa cidade", disse Vitti.
-
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
Brasil e Argentina: como andam as relações entre os dois países?
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Deixe sua opinião