Ainda na quarta-feira, antes do caso suspeito de ebola no Brasil, o microbiólogo belga que descobriu o vírus em 1976 e hoje atua como consultor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Peter Piot, alertou para a necessidade de se monitorar aeroportos de perto e atuar pesadamente no combate à doença no Oeste da África.
INFOGRÁFICO: Veja quais países já confirmaram casos e mortes pela doença
Em 1976, Piot percorreu dezenas de vilarejos pelo Zaire para entender como um novo vírus era transmitido. Três meses depois de detectar o primeiro surto, a doença foi controlada. Mas deixou 300 mortos.
Para Piot, a chave para barrar uma contaminação em outras regiões do mundo é atacar o surto no Oeste da África. Ele não esconde que teme que casos identificados nos Estados Unidos e na Espanha acabem tirando o foco da comunidade internacional: o problema real está na África. "Foram necessários dois americanos contaminados para que o mundo mobilizasse recursos."
Sobre os esforços adotados até agora para conter o ebola que incluem envio de dinheiro de vários países, inclusive o Brasil, e de soldados norteamericanos para a Libéria, o país mais afetado , Piot diz que a OMS falhou. "Parar a epidemia é uma prioridade. Existe uma aceleração no desenvolvimento de tratamentos, de vacinas. Mas agora é importante que isso seja feito de forma coordenada."
-
Juristas infiltram ideia do “PL da Censura” em proposta de novo Código Civil
-
Bolsonaro critica visita de Macron a Lula e sugere “cobiça” pela Amazônia
-
Governo Tarcísio muda nome de assentamento de Che Guevara para Irmã Dulce e MST reage
-
Bolsonaro bate Lula em pesquisa e Gilmar Mendes revela seu lado; acompanhe o Sem Rodeios
Moraes e Dino querem 14 anos de prisão a pai da presidente da associação de presos do 8/1
Depoimento de diretor da PF confirma ilegalidades na detenção de jornalista português
CFM aprova resolução que proíbe uso de cloreto de potássio em abortos
Propostas de emenda escancaram que ameaças do novo Código Civil são reais
Deixe sua opinião