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O prefeito de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, Marcelo Rangel, decretou situação de emergência no aterro do Botuquara para facilitar a compra de mais uma manta para aumentar a vida útil do local. O aterro recebe cerca de 6,5 mil toneladas de lixo por mês, de Ponta Grossa e de Carambeí. A instalação de uma nova manta, segundo a prefeitura, estava prevista para acontecer no ano que vem. Devido ao aumento do volume de resíduos – em torno de 7% - a compra foi antecipada para este ano. O decreto 7879, publicado no Diário Oficial deste final de semana, determina um prazo de 90 dias para a situação de emergência. Neste período, a prefeitura pode procurar empresas para a instalação da manta sem processo licitatório. A operação do aterro continua normal neste período.

Conforme o diretor do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Ponta Grossa (Iplan), Paulo Barros, a manta consiste num plástico de polietileno que impede a passagem do chorume, gerado pelo lixo em decomposição, ao solo e ao lençol freático. Há cerca de seis mantas em atividade no aterro.

A expectativa da prefeitura é que a nova manta seja implantada antes do final deste ano. "A quantidade de lixo gerada tem aumentado muito, já aumentou cerca de 7% nos últimos meses, em decorrência do aumento populacional e do maior poder aquisitivo das pessoas", comenta Barros.

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