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Aeroporto de Brasília e as longas filas nesta segunda (18) | José Cruz/Agência Brasil
Aeroporto de Brasília e as longas filas nesta segunda (18)| Foto: José Cruz/Agência Brasil

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) disse lamentar os transtornos verificados nesta segunda-feira (18) em alguns aeroportos do país em função do início dos novos procedimentos de inspeção de segurança de passageiros e bagagens para embarque em voos domésticos. Para evitar ainda mais transtornos, o órgão recomendou que os passageiros cheguem ao embarque com duas horas de antecedência.

Em nota, a agência sugere também que viajantes que embarcarem com notebooks retirem antecipadamente os equipamentos da bagagem de mão, assim como cintos, relógios e objetos metálicos antes da passagem pelo pórtico (raios X). A ideia é que todos esses procedimentos antecipados agilizem o processo de vistoria e acesso ao embarque.

Transtornos

Os procedimentos iniciados nesta segunda-feira para os voos domésticos incluem a revista de passageiros para o acesso às áreas restritas dos aeroportos (de embarque, pista e aeronaves) e a inspeção de bagagens, o que gerou filas e discussões entre passageiros em alguns dos aeroportos de maior movimento do país, como o Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e Congonhas, em São Paulo.

A Anac reconheceu os problemas e disse que está acompanhando a adoção dos novos procedimentos, que, segundo o órgão regulador, têm “como único objetivo zelar pela segurança de todos os passageiros e seus familiares no transporte aéreo brasileiro”.

Ao contrário de demais terminais, o aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba (RMC), teve fluxo tranquilo nesta primeira manhã de validade de normas mais rígidas para embarque doméstico. No local, a reportagem da Gazeta do Povo constatou pouco movimento e filas de embarque consideradas normais.

A assessoria de comunicação da Infraero no terminal disse que, no início da manhã, chegaram a se formar filas um pouco maiores - tanto pelo número de voos no horário quanto pelo tempo a mais de vistoria na hora do embarque.

A engenheira agrônoma Daiane Porto, que viajava de Curitiba a São José do Rio Preto, soube que a inspeção seria mais rígida e decidiu chegar no aeroporto com mais tempo para evitar problemas com filas e atrasos, mas encontrou a situação tranquila. Mesmo já sabendo das mudanças, ela disse ainda que, no check-in, os funcionários da companhia aérea passaram orientações. “Eles falaram que era para ir mais cedo para a fila [do raio-x], porque está mais rígido. Avisaram que, se eu estivesse com laptop na mala de mão, teria que tirá-lo e que provavelmente teria que tirar sapatos e cinto”, conta.

O administrador de empresas Paulo Miquevis, que desembarcou de um avião que veio de Londrina, contou que no aeroporto de sua cidade de origem o movimento também estava dentro do normal. Com um laptop na bagagem de mão, ele contou que não precisou de muito tempo para ter à area de embarque, embora não tenha recebido nenhuma orientação sobre os novos procedimentos de acesso antes.

“Vi a notícia ontem à noite. Mas só sabia dos aparelhos eletrônicos. Tive que tirar sapatos e cinto, mas foi bem tranquilo”, relatou.

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