Com a conclusão da primeira etapa das investigações do caso Amanda Rossi, anunciada pelo secretário estadual da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, na tarde de quarta-feira, em Londrina, a polícia ainda não respondeu a duas perguntas cruciais: quem mandou matar a estudante e qual o motivo do crime? A polícia e o Ministério Público dizem que têm novos indícios. A promotora criminal Suzana Lacerda diz acreditar que uma quinta pessoa tenha intermediado o crime para o mandante. O corpo de Amanda foi encontrado em outubro de 2007, dentro da casa de máquinas da Universidade Norte do Paraná (Unopar).
"Esse intermediário facilita que o mandante fique oculto e não seja descoberto", disse Suzana ao telejornal ParanáTV, da RPC TV.
Também em entrevista ao ParanáTV 1ª Edição, o delegado-chefe da 10ª Subdivisão da Polícia Civil, Sérgio Barroso, afirmou que, pelo que consta na denúncia, o crime foi cometido pela promessa de uma recompensa.
Em depoimento, a mulher que confessou ter participado do crime afirmou que o assassinato teria sido encomendado por uma professora. De acordo com o delegado, a suspeita de ser a mandante já foi ouvida. "Estamos investigando para conseguirmos provas materiais que a liguem ao crime", afirma.
O corpo de Amanda foi encontrado na manhã do dia 29 de outubro de 2007 dentro do câmpus da Universidade Norte do Paraná (Unopar). A estudante foi vista pela última vez por volta das 23 horas do dia 27 do mesmo mês, quando participava de um festival de dança e ginástica. Amanda estava no segundo ano do curso de Educação Física e ajudou na organização do evento.
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