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85% do volume de queimadas registradas em julho ocorreu apenas nos seis primeiros dias de agosto. Região dos Campos Gerais e a mais afetada do estado e concentra 19% das ocorrências no período. Bombeiros pedem atenção, em especial nas margens de rodovias, zonas rurais e terrenos baldios.

Nos seis primeiros dias do mês de agosto foram registradas 594 queimadas no Paraná. Historicamente, o mês de agosto é o mais seco no estado, mas as condições climáticas extremas registradas nas últimas semanas – como a combinação de neve e geadas –, a vegetação ficou ressecada, aumentando as chances de incêndios florestais de grandes proporções. A título de comparação, em todo o mês de julho, foram atendidas 694 ocorrências.

A região mais afetada é a dos Campos Gerais, onde ocorreu 19% dos incêndios. Em seguida, vêm a Região Metropolitana de Curitiba (17%), o Norte Pioneiro (11%), o Noroeste (10%) e as regiões Central e Oeste (ambas com 9,6% das ocorrências).

"Por mais que as condições climáticas não dependam diretamente das pessoas, elas devem se esforçar para evitar o surgimento das queimadas", aponta o Capitão Romero, da Defesa Civil. As margens de rodovias, zonas rurais e terrenos baldios, onde é mais frequente que o fogo se alastre, exigem mais atenção.

Previsão

As altas temperaturas e a falta de umidade no ar devem mudar nos próximos dias. De acordo com o Instituto Tecnológico Simepar, a entrada de uma frente fria vai provocar fortes chuvas no Paraná. "A partir daí, o ar seco deve perder bastante força", explica a meteorologista Ana Beatriz Porto. Para este sábado, a previsão em Curitiba é de chuviscos, com temperaturas entre 8ºC e 14ºC. Quadros semelhantes devem ser registrados em todo o estado.

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