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| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

O município de Paranaguá confirmou a primeira morte de dengue do Paraná em 2016. A informação foi dada pela prefeitura de cidade nesta sexta-feira (8). Segundo o prefeito Edison Kersten (PMDB), que também é médico, há a suspeita de que a vítima teria sido contaminada pela segunda vez pela dengue, teve hemorragia, não resistiu e morreu no Hospital Regional do Litoral. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) também confirmou o óbito.

A vítima foi identificada como Karinna Pratezzi, uma estudante universitária. Segundo a nota divulgada pela Prefeitura de Paranaguá com dados da Sesa, a paciente tem 25 anos e estava internada na UTI do Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá. Ainda segundo o comunicado, a paciente apresentou os primeiros sintomas no domingo (3) e desde então vinha recebendo a assistência necessária. Na quarta-feira (6), Karinna sofreu uma insuficiência renal e outras complicações, mas não respondeu bem ao tratamento, de acordo com a nota da prefeitura.

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Paranaguá vive uma epidemia de dengue. São 573 casos confirmados desde agosto de 2015 e outras centenas de pessoas com suspeita. Para ajudar no combate a epidemia, a Sesa anunciou a liberação de cerca de R$ 4 milhões para serem investidos nessa área.

Segundo a Sesa, já foram confirmados 1.726 casos de dengue até a primeira semana de janeiros em todo o Paraná. Ao todo, 99 municípios tiveram registros de casos autóctones da doença, aqueles em que a infecção ocorre dentro da própria cidade.

O prefeito de Paranaguá disse ainda que 70% da contaminação esta acontecendo por contato domiciliar, ou seja, dentro de casa. “Estamos enfrentando um processo de epidemia. Todos estamos expostos a doença. Por isso precisamos de uma parceria com a população. Para que não deixem acumular lixo e água parada dentro dos quintais de suas casas. Só assim, vamos conseguir vencer a dengue”, disse Kersten.

Devido a repercussão causada pelos casos de dengue na cidade, o vereador Arnaldo Maranhão (PSB) encaminhou ofício ao prefeito solicitando o cancelamento do carnaval e a transferência dos R$ 600 mil que serão gastos na folia para o combate a dengue. No entanto, em nota, a prefeitura confirmou que a festa será mantida para não prejudicar a economia local, mas garantiu que o evento será usada para distribuição de material informativo para conscientização da população.

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