A "brincadeira" com fogos de artifício deixou 16 pessoas feridas em Curitiba e região metropolitana. O casos ocorreram entre as 7 horas de terça-feira (31) e as 9 horas desta quarta (1º). Entre os feridos, cinco são crianças.
Por volta das 14h30 da quarta, duas crianças e dois adultos seguiam internados, sem risco de morrer. De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, o caso mais grave era o de um rapaz de 27 anos que teve os dois olhos atingidos, ao soltar três baterias de fogos em Guaratuba.
Ele foi trazido pelos pais até o Evangélico referência no tratamento de queimados no estado e deve passar por uma cirurgia ainda na tarde da quarta-feira. Segundo o hospital, a vítima corre o risco de perder a visão de um dos olhos, por conta de uma perfuração de córnea. O acidente teria ocorrido quando o rapaz se aproximou da terceira bateria de fogos sem notar que já estava acesa por uma faísca da segunda.
Entre as duas crianças internadas, a que inspirava mais cuidados era um bebê de dois anos e meio, morador de Paranaguá. Enquanto a mãe trabalhava, na terça-feira, a criança brincava com o irmão de 10 anos, que resolveu ir comprar bombinhas. Os dois estavam perto de uma garrafa de álcool, que explodiu, atingindo o rosto e quase todo o corpo do mais novo. Segundo o hospital, não há previsão de alta, mas a criança não corre risco de morte.
As demais entradas no Pronto Socorro do Evangélico foram por queimaduras com água ou óleo de frituras, não relacionadas necessariamente à ceia de Ano Novo. A orientação dos médicos em casos de queimadura é lavar o local com água corrente e colocar um pano úmido e limpo em cima do ferimento, para evitar infecções. De acordo com a assessoria do hospital, único a atender queimaduras na capital, os pacientes costumam ser levados por familiares, já que os Bombeiros só atendem casos de maior gravidade.
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
Deixe sua opinião