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Restando poucos dias para a posse do novo quadro legislativo, muitos vereadores de Maringá já se articulam para conseguir o cargo de presidente da Câmara Municipal de Maringá (CMM). Apuração feita pela Gazeta Maringá revela que pelo menos oito dos 15 novos parlamentares tem a intenção de ser o líder da Casa.

A eleição ocorre em 1º de janeiro, logo após a cerimônia de posse. Entre os que se articulam para conseguir vaga estão sete vereadores que faziam parte do grupo que no segundo turno apoiou a candidatura do prefeito eleito Carlos Roberto Pupin (PP). Entre os mais cotados para assumir a vaga está Ulisses Maia (PP), candidato mais votado na última eleição e que já presidiu a Câmara na legislatura 1997–2000.

"Minha candidatura [para a presidência do legislativo] surgiu de forma natural pelo fato de pertencer ao grupo do prefeito, que tem o maior número de vereadores e por já ter sido presidente. Tenho bastante experiência e isso me dá direito de ser candidato, mas, neste primeiro momento, estamos conversando com a base para chegarmos a um entendimento", explicou.

Os atuais vereadores Flávio Vicente (PSDB) e Márcia Socreppa (PSDB) também têm interesse no comando da câmara. Vicente é o único membro da atual mesa diretora que conseguiu a reeleição. "Meu nome surgiu como uma indicação do partido. Sou administrador com mestrado, estive na Câmara nos últimos quatro anos apoiando as mudanças que aconteceram. Me sinto preparado."

Entre os "novatos" que não descartam a ideia de disputar a presidência estão Chico Caiana (PTB), Edson Luiz Pereira (PMN), Luciano de Brito (PSB) e Luiz Carlos Pereira (PTC).

No grupo de base do governo, apenas quatro não tem interesse no cargo máximo do legislativo: Adilson Cintra (PSB), Belino Bravin (PP), Ideval de Oliveira (PMN) e Jones Darc (PP), o "Negrão Sorriso", que alfinetou alguns colegas: "Tem muita gente por aí dizendo que é candidato a presidência, mas só dois tem possibilidade de serem eleitos: o Ulisses Maia ou o Flávio Vicente", declarou.

Pelo grupo que apoiou a candidatura de Enio Verri (PT) a prefeito, apenas Humberto Henrique (PT) manifestou interesse em presidir o legislativo. Mário Verri (PT) e Carlos Mariucci (PT) informaram que devem votar no colega petista, enquanto Manoel Sobrinho (PCdoB) preferiu não adiantar sua escolha.

Como será a eleição da mesa executiva

A escolha da mesa executiva da Câmara Municipal ocorre logo após a sessão solene de instalação da legislatura, com a posse dos eleitos, marcada para as 17 horas de 1º de janeiro.

O presidente da sessão solene será o vereador mais idoso (no caso, Manoel Sobrinho), que fará chamada nominal, por ordem alfabética, dos vereadores presentes para exercício do voto. Concluída a votação para o cargo de presidente, o mesmo já toma posse e dá continuidade no processo de eleição da Mesa. Repete-se o mesmo processo para eleição do 1º vice-presidente, 2º vice-presidente, 1º secretário, 2º secretário e 3º secretário.

O mandato da mesa será de dois anos. A escolha dos vereadores que farão composição das comissões permanentes (de Constituição e Justiça, Finanças e Orçamento e de Políticas Gerais) e da Comissão Especial de Direitos Humanos e Cidadania ocorre no primeiro dia útil após a eleição da mesa. Cada comissão conta com três vereadores, sendo um presidente, um vice e um membro.

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