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O animal, nomeado cientificamente de Iuiuniscus iuiunensis, pertence a uma subfamília e gênero novos | UFLA/Reprodução
O animal, nomeado cientificamente de Iuiuniscus iuiunensis, pertence a uma subfamília e gênero novos| Foto: UFLA/Reprodução

Uma nova espécie de “tatuzinho” foi descoberta por um pesquisador da Universidade Federal de Lavras (UFLA), em Minas Gerais. O crustáceo estava dentro de uma caverna na Bahia e se difere dos demais porque tem espinhos laterais para se proteger de peixes predadores. Também chamou atenção por construir uma casinha para viver, algo nunca visto entre esses animais.

A descoberta teve à frente o professor Rodrigo Lopes Ferreira, do Departamento de Biologia. O animal, nomeado cientificamente de Iuiuniscus iuiunensis, pertence a uma subfamília e gênero novos. A novidade foi relatada em artigo publicado na revista norte-americana Plos One, sendo a descrição morfológica feita com o apoio dos pesquisadores Leila Souza (Universidade Estadual do Ceará) e André Senna (Universidade Federal da Bahia).

O animal foi encontrado pela primeira vez em 2007, em uma caverna localizada em Iuiu (BA), cidade que acabou dando nome ao crustáceo. Já a descrição começou há dois anos e a casa do bicho foi uma surpresa. “Essa é uma característica única em animais da classe Oniscidea (a mesma dos tatus-bola) conhecidos no ocidente”, contou Rodrigo Ferreira.

Característica

O Iuiuniscus iuiunensis não chega a ter um centímetro quando adulto e sobrevive tanto em lagoas dentro das cavernas quanto no solo. Ele constrói abrigos por motivos ainda desconhecidos, mas o pesquisador acredita que a razão seja para se proteger contra predadores durante a troca do exoesqueleto. O novo bichinho é parente do ‘tatu bolinha’ que costuma ser encontrado em jardins e primo distante do camarão.

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